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Juliette reclama dos homens e conta por que está solteira

No podcast Prazer, Renata, a atual campeã do reality revela não estar aproveitando a relação afetiva atualmente

atualizado

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Juliette
1 de 1 Juliette - Foto: Reprodução

Como ser autêntica dentro da casa mais vigiada do Brasil? Um ambiente rodeado por câmeras, onde a vida pessoal é acompanhada por milhares de brasileiros, em tempo real, 24 horas por dia. Juliette, Thelminha e Ana Clara têm um ponto em comum: todas chegaram à final do Big Brother Brasil e reúnem milhares de seguidores que continuam acompanhando seus dia-a-dias.

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As três são as convidadas do primeiro episódio da nova temporada do Prazer, Renata, podcast do Fantástico apresentado pela jornalista Renata Ceribelli. O tema da conversa, é autenticidade. O papo trouxe à tona os primeiros sentimentos após a saída da casa e como elas agem perante as redes sociais.

Veja abaixo alguns pontos da entrevista:

Renata Ceribelli: susto ou surpresa da imagem passada aqui para fora?
Ana Clara: a principal questão do programa é aprender a lidar com a opinião dos outros. Quando deixei a casa, pude perceber que as pessoas enxergavam qualidades nunca vistas e até mesmo menosprezadas por mim. Há um grande dilema de autenticidade, uma vez que as pessoas criam expectativas e esperam algo de você que muitas vezes não é exatamente o que falaria ou faria.

Thelminha: a minha edição foi a primeira a adotar o formato camarote e pipoca e, naquela época, a questão ‘número de seguidores’ ficou ainda mais em evidência, pois anônimos disputariam um prêmio com famosos, seguidos por uma rede imensa de fãs e admiradores. Concordo quando a Ana fala que o público nos enxerga de uma forma que nós mesmos nunca pensamos. Eu deixei a casa sem a menor noção do impacto da minha participação.

Juliette: acredito na responsabilidade e representatividade do participante. É gratificante ver como as pessoas te amam, mas assusta e a adaptação é difícil, afinal, o que você faz de bom é muito bom, mas quando é ruim, é julgada demais.

Renata Ceribelli: É mais fácil ser autêntica na vida real ou nas redes sociais?
Ana Clara: não temos como maquiar a realidade. O que tenho percebido de uns anos para cá é que a internet muda com velocidade e as pessoas consomem mais e mais, mas querem uma autenticidade compatível com a delas, com aquilo que as agrada e não com a realidade mesmo. É difícil aceitar que não é possível agradar a todo mundo.

Thelma: eu era a mulher mais velha da minha edição. O BBB foi uma experiência imensa de autoconhecimento para mim. Achava que eu era espalhafatosa, mas vi que não. Eu precisei confiar em quem eu sou. Essa questão da autenticidade veio com o tempo, eu precisei mostrar quem eu sou. Escolhi o caminho de ser o mais verdadeira possível. Sempre me identifiquei com pessoas que eram sinceras. Eu tento sempre caminhar numa consciência social, afinal, vivemos em um país com problemas sociais. Eu sempre procuro me posicionar, pois sei que quem me segue pede a minha vida real.

Juliette: na vida real as consequências são controladas, já na internet as pessoas não recebem tão abertamente a autenticidade.

Renata Ceribelli: Juliette e Ana, que saíram solteiras… Muda a relação depois que vocês saem com os homens?
Juliette:  Agora estou fraquíssima.. Não estou aproveitando como deveria. Ou estou trabalhando, ou sou tímida ou os homens não chegam.

Ana Clara: eu já vivi muitos dilemas. Se a pessoa quer, ela quer. Será que estou com algum problema? Será que estou feia? É insegurança? Já parei para pensar sobre isso, mas aceitei minha batalha.

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