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Autora de Um Lugar ao Sol fala sobre semelhança da trama com O Clone

Lícia Manzo afirma que não vê problema em usar um enredo tão recorrente em novela

atualizado

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Alex Carvalho/Rede Globo/Divulgação
Lícia Manzo
1 de 1 Lícia Manzo - Foto: Alex Carvalho/Rede Globo/Divulgação

Em Um Lugar ao Sol, que estreia na próxima segunda-feira (08/11) no lugar da reprise de Império, os protagonistas são gêmeos. Christian e Christofer (Cauã Reymond) estão em realidades polares: a dos sonhos realizados e a dos que foram cruelmente frustrados. Ao perderem a mãe no parto, em Goiânia, os irmãos são separados prestes a completarem um ano de idade. Um deles é adotado por um casal do Rio de Janeiro; o outro é encaminhado pelo pai, sem recursos, a um abrigo. Assim, Christofer – rebatizado Renato pelos pais adotivos – e Christian crescem em realidades opostas, sem saber da existência um do outro.

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A trama traz elementos de outras atrações, como O Clone, que está no ar em Vale a Pena Ver de Novo.

Lícia Manzo, autora de Um Lugar ao Sol, afirma que não vê problema em usar uma trama tão recorrente em novelas na sua estreia na faixa das 9. “Não acredito em história repetida. Acredito em modo de contar. Acho que a autoria vem antes da história. Vou tentar comunicar como para mim é original. Porque não importa a troca dos gêmeos. Não é o fato o que está em jogo. É a repercussão do fato dentro dos personagens. Eu estou mais interessada na subjetividade dos personagens e nas camadas psicológica e social que esse jogo me traz”, diz a escritora.

Lícia ainda assegura que seu objetivo não é inovar.

“Eu não persigo uma novidade. Persigo uma história que me mova, que seja verdadeira para mim. E, nesse sentido, acho que ela é nova, porque é minha, porque nasceu de uma necessidade legítima minha de contar essa história. Na hora não lembrei de O Clone e Mulheres de Areia; embora sejam novelas ótimas que estejam no nosso imaginário, no meu também”.

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