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Web Summit apresenta as seis tendências para o marketing em 2022

Especialistas abordaram o futuro do setor e repetiram as buzzwords do evento: reinvenção, sustentabilidade e propósito

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Eóin Noonan/Web Summit via Sportsfile
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1 de 1 51652763794_7a54c4c189_o - Foto: Eóin Noonan/Web Summit via Sportsfile

Quem assiste aos conteúdos do Web Summit tem a impressão de estar olhando para uma bola de cristal. Ou, pelo menos, é isso o que os organizadores do evento tentam passar ao público. Muitos dos painéis fazem um exercício de futurologia, traçando tendências e imaginando o que vem pela frente. Um deles ocorreu na tarde desta quarta-feira (3/11), buscando responder à seguinte pergunta: como será o marketing em 2022?

Para três dos maiores nomes do setor – Martin Sorrell, fundador da WPP plc; Jane Wakely, CMO da Mars; e Jessica Spence, presidente de marcas da Beam Suntory -, o horizonte é surpreendentemente promissor. E seis motivos ajudam a entender o porquê:

  1. Setor em alta

Depois da crise causada pela pandemia, há motivos para vislumbrar pelo menos dois anos de estímulo. Em 2022, segundo os painelistas, o marketing será impulsionado pelas medidas de estímulo da economia e pelo consequente crescimento do PIB global. No ano seguinte, já com os números ajustados, será a vez de vermos a aceleração da transformação digital em três áreas: vendas, tecnologia da informação e marketing.

  1. Espaço para “duas velocidades”

Para os especialistas, há alta demanda no marketing para duas abordagens distintas. A primeira é a das “batalhas épicas”, como disse Jane Wakely: grandes transformações que mudam radicalmente os modelos de negócio. A outra é mais constante e diária, atingindo a rotina das empresas e, para elas, o importante é ter uma cultura de rapidez e de alta adaptabilidade.

  1. Setores de marketing cada vez mais híbridos

Contratar uma agência? Apostar no formato in house? Fidelizar fornecedores ao redor do mundo? Talvez a resposta seja: “um pouco de tudo!” (com exclamação mesmo). Cada vez mais, as empresas devem incorporar o mindset de que não importa de onde as ideias vêm. Diversidade, integração e trabalho em conjunto contam pontos.

  1. Mais dinheiro – gasto de um jeito diferente

Se o PIB vai crescer e a transformação digital tornará o marketing mais eficiente, isso quer dizer que haverá mais recursos disponíveis? Sim, mas os orçamentos serão completamente diferentes nos próximos anos. Portanto, “onde investir” importará mais do que “quanto investir”.

  1. Crescimento reinventado

Se uma máquina captasse todas as conversas, pitches e palestras do Web Summit, certamente “sustentabilidade” e “propósito” seriam duas das palavras que mais apareceriam. Vale também para o marketing. O setor deverá construir marcas voltadas para o respectivo significado e impacto na sociedade – tendo em vista a crise climática e as mudanças sociais do pós-pandemia.

  1. Visão de longo prazo

O mundo moderno é rápido. Mas, quem sabe o caminho não seja diminuir a velocidade e pensar com mais calma no futuro? Para os especialistas, o marketing será responsável por “remodelar prioridades” tendo a visão de longo prazo do negócio – e da própria sociedade – como prisma.

O portal Metrópoles está presente no Web Summit 2021, em Portugal. A curadoria da cobertura tem a assinatura da Brivia, com geração de conteúdo da Critério — Resultado em Opinião Pública.

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