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10 pilares da comunicação madura: escuta e expressão

Camilla Covello, CEO da agência de comunicação C2L, explica como atingir uma comunicação madura em 10 etapas

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1 de 1 comunicação – Metrópoles (1) - Foto: Fauxels/Pexels

A comunicação é uma habilidade essencial que evolui constantemente. Enquanto o conceito de “comunicação não violenta” tem sido discutido há muito tempo, a “comunicação madura” emerge como uma abordagem mais abrangente e eficaz.

Embora a comunicação não violenta seja condição sine qua non (sem a/o qual não pode ser), muitas vezes negligencia a importância fundamental da escuta ativa. Esquecemos que a comunicação, de modo simples, é feita por uma pessoa que fala e outra que escuta, e dominar a arte da escuta é igualmente crucial.

Por conta disso, trouxe os 10 pilares fundamentais para obter uma comunicação madura: cinco voltados para a fala e cinco voltados para a escuta. Confira!

Fala

Solução ou ego?

Precisamos nos atentar para diferenciar “agir por convicção” ou “buscar uma solução para o problema”. Sempre que é preciso admitir um erro ou seguir por outro caminho, aceitar esse resultado pode mexer com nosso ego. Por isso, é importante se atentar na maneira que for repassar essa mensagem. Porque, muitas vezes, pode parecer carregado de um “ar de superioridade”.

O tom é determinado pelo estado emocional

Ao iniciar uma conversa, considere o ambiente emocional, porque isso pode influenciar significativamente o curso do diálogo. Se o comunicador ou o receptor estiverem agitados, a comunicação pode se tornar conflituosa e a mensagem provavelmente será distorcida. Portanto, é essencial manter a calma e ter clareza sobre o que deseja comunicar.

Dica: Dê uma respirada e reencontre o sentido do que e para que você está passando aquela mensagem.

Trocar ideia ou convencer?

Durante uma conversa em que está acontecendo algum debate, é preciso tomar cuidado em não se prender nas próprias convicções. Em vez disso, devemos fomentar um ambiente em que as pessoas possam compartilhar e explorar diferentes perspectivas.

Respeito à liberdade do outro

É importante estabelecer os limites e entender a vontade das pessoas envolvidas na comunicação. Às vezes o que você considera bom, pode prejudicar os outros. Por conta disso, é importante respeitar a vontade e a liberdade dos outros durante uma conversa.

Cuidado com a passividade agressiva

Devemos ser conscientes do tom e das palavras que escolhemos durante uma conversa, conforme mencionado no tópico 2. Escolher as palavras com cuidado e evitar ambiguidades é fundamental para evitar mal-entendidos que possam fazer com que pareçamos agressivos. Não adianta ser agressivo em voz baixa!

Escuta

Nem tudo é sobre você

Entrando nos tópicos sobre a escuta é preciso compreender que nem sempre tudo será como você quer e da maneira que é bom para você. É fundamental ouvir e entender o outro lado, porque pode ser que os outros envolvidos tenham questões diferentes das suas. Se isso acontecer, pare um minuto para pensar que isso pode ser sobre a pessoa que está falando e não sobre você. E se ela estiver em um dia ruim? (Lembre-se do tópico 2 da “Fala”).

Ser direto não é ser grosseiro

É importante entender a diferença entre ser direto e ser rude. Expressar nossas opiniões de forma direta e clara não implica necessariamente ser grosseiro. A sinceridade e a objetividade podem acelerar a resolução de problemas.

Disposição para a verdade

Em discussões e debates, devemos estar dispostos a ouvir e aceitar a verdade, em vez de optar por ouvir apenas versões suavizadas da realidade. A honestidade é essencial para um diálogo significativo.

Responder, argumentar ou compreender

Se alguém fala algo que você não concorda, você pode responder, argumentar ou compreender a mensagem. Porém, caso não acredite que aquela é a maneira certa de resolver, é importante identificar a melhor forma de responder. Caso contrário, o debate pode não evoluir, o que nos leva ao último tópico da “Escuta”.

Confronte o argumento e não a pessoa

Se você não concorda com algo que foi falado durante um diálogo, é preciso saber como discordar daquilo, trazendo críticas ao comentário e não à pessoa que falou. Isso é fundamental para não criar rusgas entre as pessoas envolvidas no debate.

Em resumo, uma comunicação madura envolve a honestidade, mesmo ao compartilhar nossas vulnerabilidades, tornando-nos mais autênticos e humanos.

Reconhecendo que todos temos falhas, podemos evoluir não apenas na maneira como nos comunicamos, mas também como nos relacionamos com os outros.

Domine esses 10 pilares e fortaleça suas habilidades de comunicação para prosperar em todos os aspectos da vida, seja no corporativo ou no âmbito pessoal!

Camilla Covello é CEO da agência de comunicação C2L | Communication to Lead.

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