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Sindicato prevê fechamento de 300 academias após novo lockdown no DF

Presidente da entidade, Thais Yeleni lembrou que, nos primeiros meses de pandemia, segmento demitiu cerca de 8 mil trabalhadores

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
abertura das academias do DF durante a pandemia coronavirus
1 de 1 abertura das academias do DF durante a pandemia coronavirus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A presidente do Sindicato das Academias do Distrito Federal, Thais Yeleni, afirmou que pelo menos 300 estabelecimentos devem fechar as portas definitivamente, caso as atuais medidas restritivas decretadas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) sejam mantidas. O segmento está impedido de funcionar após a decisão de lockdown parcial na capital da República.

“Isso é muito triste para nós, pois perderemos ambientes de cuidado com a população, meios que podem tratar e combater o coronavírus na capital do país”, apontou.

A representante do segmento adiantou à coluna que uma assembleia extraordinária foi convocada para esta quarta-feira (3/2). Em pauta, uma nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para tratar de demissões em massa nas academias do DF.

“O nosso seguimento cuida da saúde da população. Sabemos que o bem-estar físico e emocional pode ser decisivo na prevenção e combate à Covid-19. Por isso, queremos ser parte da solução. Somos linha de frente no combate à Covid-19 e tantas outras doenças. Vamos gerar ainda mais economia ao nosso país, deixando a população mais ativa, com menos idas aos hospitais, menos ingestão de remédios, aumento da produtividade e sendo mais feliz”, completou.

Desemprego

Yeleni lembra que apenas no ano passado foram 114 dias com as portas fechadas. “Só nos primeiros meses de pandemia, nós perdemos 100 academias e mais pelo menos 8 mil pessoas foram demitidas. Nossa situação está cada vez pior”, reforçou.

De acordo com a presidente do sindicato, mesmo com a reabertura gradual, o setor não recuperou movimento e nem receita para se manter em mais um lockdown. A entidade entrou com pedido de parcelamento da 2ª parte do 13º salário, redução de 50% na carga horária e suspensão de 30% do salário dos colaboradores.

“Mesmo com tudo isso, não conseguimos recuperar o setor. Muita gente não conseguiu pagar nem a primeira parcela [do 13º/ e vai ter que demitir se ficar fechado”, concluiu a representante do segmento.

Na segunda-feira (1º/3), após reunião com o setor produtivo, o governador Ibaneis Rocha (MDB) declarou que, diminuindo a transmissão do novo coronavírus, escolas e academias poderão voltar a funcionar.

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