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Ivan Valente representa Queiroga após ofensas a manifestantes em Nova York

Deputado federal pelo PSol também acionou o chanceler Carlos França sobre o mesmo episódio na Comissão de Ética da Presidência

atualizado

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Ministro Marcelo Queiroga fala da suspensao da vacina contra Covid da empresa Pfizer para adolescentes, em coletiva de imprensa no Ministério da Saúde
1 de 1 Ministro Marcelo Queiroga fala da suspensao da vacina contra Covid da empresa Pfizer para adolescentes, em coletiva de imprensa no Ministério da Saúde - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O deputado federal Ivan Valente (PSol-SP) representou, nesta segunda-feira (27/9), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na Comissão de Ética da Presidência da República por ter mostrado o dedo do meio para manifestantes durante a passagem da comitiva de Jair Bolsonaro (sem partido) em Nova York.

No mesmo documento, Valente também aciona o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, por ter feito a arma com as mãos, na mesma manifestação, gesto repetido por quem defende o atual governo.

A comitiva de Bolsonaro esteve nos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Ao se deparar com os manifestantes, o ministro de Estado da Saúde, Marcelo Queiroga, reagiu com um gesto obsceno em direção aos manifestantes. De dentro de uma van, o ministro se levantou  e foi para a janela mostrar o dedo do meio para aqueles que protestavam contra o Presidente”, destaca a peça.

O congressista cobra da Comissão de Ética a abertura de um procedimento administrativo contra os dois titulares da Esplanada dos Ministérios.

“Cumpre destacar que as condutas adotadas tanto pelo ministro Marcelo Queiroga, como pelo chanceler Carlos França violam gravemente as normas éticas que regem a conduta dos servidores públicos e da alta administração em nosso país”, pontuou.

“Os gestos intimidatórios e obscenos dos Ministros são absolutamente incompatíveis com as normas éticas que regem todos os servidores públicos”, continuou.

Entenda

Na saída da comitiva presidencial de uma recepção na residência da missão brasileira junto à Organização das Nações Unidas (ONU), na noite da última segunda-feira (20/9), manifestantes gritaram palavras de ordem contra o mandatário, enquanto cercavam o local.

Mais cedo, ao chegar para jantar, Bolsonaro fez um sinal de “menos” com as mãos para o grupo. Na saída, no entanto, alguns dos convidados do presidente responderam às provocações. Um vídeo publicado nas redes sociais registrou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mostrando o dedo do meio para os manifestantes.

Veja:

Intervenções

Na véspera do discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia Geral da ONU, um caminhão com telões circulou pelas ruas de Nova York, na segunda-feira (20/9), exibindo imagens e mensagens contra o chefe do Executivo brasileiro.

Em vídeo postado nas redes sociais, é possível ver as frases contra o presidente, como “Bolsonaro mentiroso” e “Bolsonaro queima a Amazônia”, acompanhadas do som de labaredas flamejando e de imagens, ora da floresta em chamas, ora de Bolsonaro com o rosto em fogo.

Assista:

O caminhão passou por Wall Street, Times Square e o One World Trade Center. A exibição foi elaborada por um grupo de ativistas brasileiros e americanos e financiada por organizações não governamentais (ONGs) ligadas ao meio ambiente e à defesa da democracia no Brasil.

A ação foi capitaneada pelas organizações Amazon Watch e US Network for Democracy in Brazil (Rede dos Estados Unidos pela Democracia no Brasil), que estimam gasto de US$ 1.800 (cerca de R$ 9,5 mil) por dia de intervenção.

 

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