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Irmão alertou Miranda sobre ligação de Covaxin e prisão de secretário do DF

Deputado federal foi avisado sobre o fato de a empresa Precisa Medicamentos ter sido investigada no âmbito da operação Falso Negativo

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Luis Miranda_CPI da Covid
1 de 1 Luis Miranda_CPI da Covid - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou ao Metrópoles, durante a oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 realizada nesta sexta-feira (25/6), que foi alertado pelo irmão dele, Luis Ricardo Miranda – que é concursado do Ministério da Saúde – sobre a ligação da Precisa Medicamentos e a Operação Falso Negativo, que resultou na prisão da cúpula da Secretaria da Saúde do Distrito Federal no ano passado.

A empresa negocia com o Ministério da Saúde, desde fevereiro, a compra de pelo menos 20 milhões de doses da Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech. A Precisa tem entre os sócios a Global Gestão em Saúde, a qual está sediada no mesmo endereço e responde ação na Justiça junto com o líder do governo na Câmara e ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“Meu irmão me alertou, inclusive sobre a associação de imagem com a Global. Só isso já seria mais do que suficiente para levar ao presidente Bolsonaro”, afirmou o deputado.

De acordo com o Ministério Público, responsável pela operação deflagrada em julho de 2020, a Precisa Medicamentos teria sido beneficiada, com dispensa de licitação, no valor de R$ 38,4 milhões.

As investigações demonstraram que a empresa perdeu o prazo para a apresentação da proposta e, mesmo assim, acabou sendo escolhida para fornecer testes rápidos para o Governo do Distrito Federal (GDF), com preço unitário de R$ 125.

De acordo com a Precisa, contudo, embora tenha sido citada, não chegou a ser denunciada pelos investigadores do MP.

A empresa também é alvo de investigação no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que apura problemas na aquisição dos testes para Covid-19 para a Secretaria de Saúde. No fim de 2020, os conselheiros da Corte chegaram a autorizar a suspensão de pagamentos com recursos públicos para a Precisa Medicamentos.

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