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Ibaneis lança Cartão Pdaf para “simplificar” administração do recurso

Verba é destinada a pequenos reparos e compra de mantimentos para escolas, mas foi alvo de operação liderada pela PCDF e pelo MPDFT

atualizado

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Renato Alves / GDF
Ibaneis lança o Cartão PDAF
1 de 1 Ibaneis lança o Cartão PDAF - Foto: Renato Alves / GDF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou, nesta quarta-feira (18/8), o lançamento do Cartão Pdaf, modelo criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para “simplificar” a administração dos recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf).

“O Pdaf garante recursos para que os diretores das escolas possam administrar melhor os gastos em pequenas obras e serviços. Estamos lançando o Cartão PDAF para que a administração desses recursos seja simplificada e para ajudar na hora de prestar contas”, afirmou o emedebista por meio das redes sociais.

Segundo o titular do Palácio do Buriti, o cartão reduzirá a burocracia e dará agilidade para reparos e serviços nas escolas. “Isso vai permitir que os diretores possam se dedicar mais à pedagogia, que é o mais importante para os alunos”, continuou.

“Este é o resultado da integração entre as secretarias de Educação e Economia, além de Sebrae-DF e Banco de Brasília (BRB), que é a forma que trabalhamos no GDF”, emendou.

O lançamento ocorreu com as presenças dos secretários André Clemente, de Economia; Hélvia Paranaguá, da Educação; e do presidente do Banco de Brasília (BRB)Paulo Henrique Costa. O evento foi realizado no Palácio do Buriti.

Veja a publicação:

Operação policial

O anúncio ocorre pouco mais de uma semana após a Polícia Civil (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) terem deflagrado a Operação Quadro Negro para apurar o uso irregular de recursos da Secretaria de Educação ocorridos entre os anos de 2018 e 2020.

A operação ocorreu dias depois o Metrópoles denunciar que a o gasto R$ 5 milhões de uma verba que deveria ser exclusiva de escolas públicas do DF em reforma de prédio. Na ocasião, a reportagem mostrava que o recurso foi usado de modo irregular na reforma de um prédio histórico de Brasília e que integra o patrimônio do GDF. Localizado na 607 Norte, o local passou por melhorias consideráveis para servir como sede da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto (Crepp).

A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão à Corrupção e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, por meio das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) e das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Difusos (Proreg/MPDFT).

Os indícios apontaram para possível emissão de notas fiscais frias por empresas integrantes do esquema criminoso, as quais recebiam verbas públicas do Pdaf sem fornecer bens ou prestar serviços.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação informou que, “em nome da transparência, acompanha e apoia as investigações da Polícia Civil”, disse o texto. “A secretaria espera firmemente que todas as ações sob investigação, por fim, se provem lícitas e benéficas à educação do DF”, completou.

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