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A dança do acasalamento para atrair atenção de Lula nas eleições do DF

Candidatos ao Palácio do Buriti do campo progressista tentam colar a imagem na candidatura presidencial e, com isso, ganhar mais adeptos

atualizado

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de ato público no Centro de Convenções Ulysses Guimarães
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de ato público no Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Foto: null

Favorito ao Palácio do Planalto até o momento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) virou alvo de uma disputa entre apoiadores para saber quem vai conseguir ter a imagem colada com a do petista em Brasília.

No Distrito Federal, três postulantes do campo progressista disputarão, não só o Palácio do Buriti, mas também a preferência de Lula.

Leandro Grass (PV) é o nome oficial da federação do PT, PCdoB e PV. Tem o endosso dos petistas e aposta em receber a bênção do ex-presidente de forma exclusiva.

Por outro lado, Rafael Parente (PSB), que também deve disputar o governo do Distrito Federal, é afilhado político de Geraldo Alckmin – candidato a vice de Lula – e também amigo do pai de Rafael, o ex-ministro chefe da Casa Civil, Pedro Parente, que está empenhado pessoalmente no projeto político do filho.

Na mesma esteira, Keka Bagno levantará a bandeira do PSol, um dos principais aliados da campanha de Lula ao Palácio do Planalto e que abriu mão de disputa nacional em nome da união da esquerda.

O cabo de guerra não é à toa. Recente pesquisa Metrópoles/Ideia indica que a adesão ao candidato apoiado por Lula pode chegar a 38% na capital federal.

Por outro lado, para Lula, quanto mais candidatos pedirem voto para ele, melhor.

Metrópoles/Ideia: 45% dos eleitores do DF votariam em candidato de Bolsonaro. Adesão a aliado de Lula é de 38,1%

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