A grife italiana Moncler revelou, nesta sexta-feira (1º/2), os novos designers que irão compor o projeto Moncler Genius. Além dos nomes de peso da edição anterior, Matthew Williams, da marca 1017 ALYX 9SM, e Richard Quinn se juntam ao grupo.
Lançada em 2018, a proposta reuniu talentosos estilistas para criar oito coleções-cápsula individuais, tendo como pano de fundo seu item mais icônico: a jaqueta puffer. “Uma casa, diferentes vozes” é a ideia.
Pierpaolo Piccioli, diretor criativo da Valentino, volta neste ano em parceria com Liya Kebede. Além dele, retornam Craig Green, Francesco Ragazzi (da marca Palm Angels), Hiroshi Fujiwara (Fragment Design), Sandro Mandrino (Moncler Grenoble) e Simone Rocha. Sergio Zambon, que já colaborou com Hey Reilly para a Moncler 1952, vai trabalhar agora com Veronica Leoni (ex-Celine).
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No ano passado, cada uma das cápsulas teve um tema, como subcultura, viral, essência pura, pegada pop comercial, toque lúdico, feminilidade, geometria e habitat. Para 2019, a grife anunciou que serão nove coleções, além dos itens para cães, em parceria com a marca Poldo Dog Couture.
0 – Moncler Richard Quinn
1 – Moncler Pierpaolo Piccioli
2 – Moncler 1952
3 – Moncler Grenoble
4 – Moncler Simone Rocha
5 – Moncler Craig Green
6 – Moncler Alyx
7 – Moncler Fragment Hiroshi Fujiwara
8 – Moncler Palm Angels
As novas collabs serão apresentadas durante a Semana de Moda de Milão, no dia 20, em um evento fechado para a imprensa. O público geral poderá conferir as criações no dia 24, no Moncler Business Building. Para o CEO da marca, Remo Ruffini, os dois talentos têm estéticas distintas. “Adicionei dois novos criativos com objetivo de estender a esfera de ação”, disse.
O estreante Matthew Williams comanda uma das marcas do momento no segmento streetwear, a 1017 ALYX 9SM, criada em 2015. Nascido em Chicago, o americano vai trazer seu DNA urbano na coleção Moncler Alyx. Sem uma formação em moda, sua carreira começou como diretor de arte em trabalhos da cantora Lady Gaga, com quem namorou.
Matthew despontou na moda depois de trabalhar na direção de arte de capas de disco e turnês do rapper Kanye West. Sua marca, a princípio, se chamava Alyx, nome da primeira filha com a esposa, Jennifer, que cuida das vendas do negócio. Hoje, o estilista vive na Itália e traz em suas criações um mood jovem californiano, em referência ao estado onde cresceu.
Antes, a marca trabalhava só com o vestuário feminino, mas incluiu uma linha masculina em 2017. No ano anterior, foi finalista no prêmio LVMH Prize.
Já o londrino Richard Quinn, formado pela Central Saint Martins em 2016, vai comandar uma coleção com seu próprio nome, assim como sua marca homônima.
A primeira fila do seu desfile de outono/inverno 2018 teve a presença de ninguém menos que a rainha Elizabeth II, que o homenageou com prêmio de Designer do Ano.
A assimetria e a fluidez reinam em suas criações multicoloridas, tendo a estamparia floral como base. Para dar movimento, suas silhuetas são amplas e tridimensionais.
Uma das collabs mais icônicas do projeto foi a de Piccioli, com uma série de luvas e jaquetas puffer coloridas inspiradas em trajes religiosos. Um dos looks foi usado pelo ator Ezra Miller em um dos eventos de lançamento do filme Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald. O modelito fez o maior sucesso na internet!
As coleções da primeira edição estrearam na abertura do Milão Fashion Week, nos desfiles de outono/inverno 2018. Em seguida, a marca fez lançamentos mensais na forma de cápsulas, vendidas em lojas pop-up.
Confira algumas criações dos lançamentos de 2018:
moncler_42945319_123095751993708_7908178842541936251_nO look de Ezra Miller no evento foi parte da cápsula criada por Pierpaolo PiccioliReprodução/Instagram/@moncler
moncler_43295648_299355130673594_3635855588453819583_nO estilista brincou com o estilo puffer, tradicional da marca, em modelagens que refletem uma essência “pura”Reprodução/Instagram/@moncler
moncler_50160340_1156513327860386_2924341013400350239_nNa Moncler 1952, clássicos da marca foram reinterpretados com leituras bem popReprodução/Instagram/@moncler
moncler_49907036_1917829118326870_7265740434855136276_nA cápsula Moncler 1952 homenageia o ano de nascimento da marca italianaReprodução/Instagram/@moncler
moncler_45469762_591715157926883_3760735190254058575_nNa Moncler Grenoble, equipamentos de montanha ganharam mix de estampas e tecidosReprodução/Instagram/@moncler
moncler_43984658_1044956019010701_3782637783190071026_nA intenção foi manter o lado lúdico das peças junto ao técnicoReprodução/Instagram/@moncler
moncler_41367072_170201037189318_180630427797647657_nA Moncler Simone Rocha teve inspiração em alpinistas vitorianas com anáguaReprodução/Instagram/@moncler
moncler_40431707_558936567873291_6699130369603948247_nPara isso, a designer Simone Rocha desconstruiu proporções e trouxe volumeReprodução/Instagram/@moncler
moncler_49281714_329765324414153_5904172458351945437_nMoncler Craig Green trouxe intervenções funcionaisReprodução/Instagram/@moncler
moncler_50006483_2038704509761898_8354920324630005921_nSegundo a marca, a cápsula Moncler Craig Green é um “diálogo entre roupas e corpo, roupas e habitat”Reprodução/Instagram/@moncler
moncler_37621600_223490298350903_1166140962972368896_nNa Moncler Noir, o material de nylon tradicional da grife se transformaReprodução/Instagram/@moncler
moncler_38626396_1926779124048015_5101990748975267840_nA ideia da Moncler Noir foi trazer uma “geometria vestível”Reprodução/Instagram/@moncler
moncler_45513332_261604031197823_2681290636086117602_nJaqueta da cápsula Moncler GeniusReprodução/Instagram/@moncler
moncler_46276505_320173605488834_7873131353967761622_nOs itens da Moncler Fragment trazem palavras estampadas, com ar modernoReprodução/Instagram/@moncler
moncler_42684226_1147508435403807_8846169204614984345_nPeça da coleção Moncler Palm AngelsReprodução/Instagram/@moncler
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Colaborou Hebert Madeira
