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Grupo LVMH prospera na pandemia graças às grifes Louis Vuitton e Dior

O conglomerado francês de luxo teve desempenho que superou expectativas com o segmento de moda no último semestre de 2020

atualizado

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Alexander Bogatyrev/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Fachada de loja da Louis Vuitton na Austrália
1 de 1 Fachada de loja da Louis Vuitton na Austrália - Foto: Alexander Bogatyrev/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

É fato que a pandemia causou dificuldades e diversas mudanças na moda. O próprio grupo LVHM enfrentou declínio de vendas. Em 2020, o faturamento do grupo francês foi de 44,6 bilhões de euros. Apesar de alto, o montante representa queda de 17%, de acordo com um comunicado divulgado pelo conglomerado nesta semana. Contudo, o segmento de moda e artigos de couro da companhia vem prosperando e superando as expectativas, sobretudo as grifes Louis Vuitton e Dior.

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Giphy/Louis Vuitton/Reprodução

As receitas do ramo fashion do LVMH saltaram 18% no último semestre do ano passado, em uma base comparável. O setor foi responsável por 86,5% do lucro de operações recorrentes do conglomerado ao longo de 2020.

As duas marcas mais lucrativas do grupo são as francesas Louis Vuitton e Dior. Ambas registraram “crescimento orgânico de receita de dois dígitos em cada um dos últimos dois trimestres”. Apesar de não divulgar resultados para labels individuais, o LVMH enfatizou que os dados da LV continuam “excepcionais”.

“Em um contexto que permanece incerto, mesmo com a esperança de que a vacinação nos dê um indício do fim da pandemia, estamos confiantes de que a LVMH está em uma excelente posição para construir a recuperação”, destacou Bernard Arnault, dono e presidente da companhia.

Logo do LVMH
O LVMH teve desempenho que superou expectativas com o segmento de moda no último semestre de 2020

 

Bernard Arnault
O segmento de moda e artigos de couro foi responsável por 86,5% do lucro do conglomerado ao longo do ano passado. Bernard Arnault, CEO do grupo, disse que está confiante para 2021

 

mulher de máscara com sacola de compra
A pandemia do novo coronavírus fez com que as vendas on-line aumentassem

 

Fachada de loja da Louis Vuitton na China
Uma das grifes mais promissoras do conglomerado francês

 

Fachada de loja da Dior na Austrália
A LV e a Dior são as marcas mais lucrativas da companhia

 

Segundo estimativas da Euromonitor, divulgadas recentemente, em geral, as vendas globais de bens de luxo pessoais caíram 21% em 2020. “Os números relatados pelo LVMH são extremamente impressionantes em um cenário de ambiente operacional cada vez mais desafiador”, afirmou Fflur Roberts, chefe de produtos de luxo globais da empresa de pesquisa de mercado, ao WWD.

Em conferência internacional de imprensa, o diretor financeiro do LVMH, Jean-Jacques Guiony, apontou que o motivo para o crescimento contínuo da Louis Vuitton e da Dior é uma combinação de produto, marketing e distribuição. Além disso, as etiquetas investem constantemente em um vasto portfólio de novos produtos. Mesmo com a pandemia, as grifes não deixaram de apostar em novidades e no diálogo com o público mundial.

Look na passarela da Louis Vuitton de primavera/verão 2021
Segundo o LVMH, o crescimento da Louis Vuitton é “excepcional”

 

Look na passarela da Louis Vuitton de primavera/verão 2021
A marca, assim como a Dior, combina produto, marketing e distribuição

 

Modelo em lookbook Cruise 2021 da Louis Vuitton
Em meio à pandemia, a LV não parou

 

Coleção Dior Chez Moi
Os números da Dior também são promissores

 

Loja da Tiffany
Para 2021, o maior marco do LVMH é a entrada na joalheria Tiffany & Co. para a lista de marcas controladas

 

O LVMH também revelou, sem citar dados, que as vendas on-line das marcas do grupo aumentaram, “compensando parcialmente o fechamento das lojas físicas ao longo de vários meses”. Vale destacar que o principal desafio do conglomerado em 2021 será integrar a joalheria norte-americana Tiffany, que foi definitivamente comprada por US$ 15,8 bilhões.

As ações da companhia subiram quase 20% na Bolsa de Valores de Paris desde o início de janeiro de 2020, pouco antes da crise da Covid-19. Com isso, chegaram a 517 euros por ação nesta semana. O grupo superou o rival Kering, que teve queda de aproximadamente 11% no mesmo período.

 

Colaborou Rebeca Ligabue

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