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Confira os destaques do primeiro dia da Semana de Alta-Costura

Abertura do evento mais luxuoso do circuito internacional trouxe desfiles da Dior, Iris van Herpen, Ralph & Russo e Giambattista Valli

atualizado

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Stephane Cardinale – Corbis/Corbis via Getty Images
Christian Dior : Runway – Paris Fashion Week -Haute Couture Spring/Summer 2019
1 de 1 Christian Dior : Runway – Paris Fashion Week -Haute Couture Spring/Summer 2019 - Foto: Stephane Cardinale – Corbis/Corbis via Getty Images

Cores e formas deram vida ao primeiro dia de desfiles da edição de primavera/verão da Semana de Alta-Costura de Paris. Schiaparelli, Ulyana Sergeenko, Iris van Herpen, Georges Hobeika, Christian Dior, Maison Rabih Kayrouz, Ralph & Russo, Antonio Grimaldi, Giambattista Valli e Azzaro Couture abriram a programação do evento mais luxuoso do calendário fashion internacional com produções de tirar o fôlego. Contudo, algumas grifes roubaram a cena!

Vem comigo saber as marcas que brilharam nessa segunda-feira (21/1)!


Iris van Herpen
A holandesa Iris van Herpen apresentou um desfile sensorial na Semana de Alta-Costura. Usando plissados e acabamentos em viés, a artista (o substantivo que a descreve melhor) criou padrões e movimentos que deram vida às suas peças. As camadas em diferentes tons conferiram um efeito tridimensional muito interessante aos vestidos. Dá uma olhada:

Victor Virgile/Gamma-Rapho/Getty Images
Vestido parecia vibrar na passarela

 

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Camadas deram efeitos gasosos às peças

 

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Acabamentos em viés desenharam rostos

 

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Tecidos fluidos deram movimento

 

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Plissados usados para construir volumes

 

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Profundidade alcançada pelas camadas finalizadas em viés

 

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Degradê de tons

 

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Efeito tridimensional

 

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Silhuetas artsy e formas impressionantes no show

 

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Uma explosão de formas!

 

Dior
O circo é a grande inspiração de Maria Grazia Chiuri para a nova coleção. Guiada pelo trabalho de artistas visuais como Cindy Sherman e Pablo Picasso, ela resgatou o apreço do próprio Christian Dior pelo universo circense. O couturier tinha o costume de visitar o Cirque d’Hiver, em Paris, onde o fotógrafo Richard Avelon fez um dos registros mais icônicos de sua carreira: a foto Dovima e os Elefantes, de 1955.

Para dar um tom feminista, a apresentação teve performances do grupo feminino de acrobacia Mimbre. Os jardins do Museu Rodin deram espaço à tenda montada pela maison, que virou o picadeiro da Dior Dream Parade.

A referência surge em bordados e aplicações que representam arlequins, animais e chamas. Babados lembram a figura dos pierrots, enquanto os trajes de domador acrescentam um ar vitoriano. As listras complementam o imaginário circense e trazem cores vivas aos vestidos tridimensionais. Com modelagens amplas, mangas bufantes e babados, as peças acertam na dose de teatralidade.

Elementos tradicionais, como a paleta bege, além dos tecidos leves e transparentes, juntam-se ao visual performático e uma forte aposta na alfaiataria. Plissados finalizam o brilho dos vestidos de festa, sem falar na fluidez que já é característica de Chiuri.

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Mangas bufantes e detalhes com brilho neste vestido

 

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Os grafismos, babados e o chapéu com voilette são referências aos pierrots

 

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As peças trazem bordados e aplicações na forma de figuras circenses, como animais e domadores

 

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Terninho em vermelho com uma gravata diferenciada

 

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Listras e detalhe no pescoço

 

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As criações de Maria Grazia Chiuri carregam o tom performático do circo

 

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Uma das tendências da nova coleção foi a alfaiataria

 

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Vestidos e blazers acrescentam o toque elegante da alfaiataria às criações

 

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O contraste com o preto não poderia ser mais clássico

 

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Uniforme de domador

 

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Transparências e tons de bege foram recorrentes nas últimas coleções da Dior. Detalhe para os macacões com aspecto tatuado

 

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Look com aplicação de paetês

 

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O plissado elegante ressalta o brilho do tecido

 

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O aspecto cintilante cai bem no vestido dourado

 

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Transparência e uma tonalidade mais sutil

 

Ralph & Russo
Em mais uma coleção de alta-costura, Tamara Ralph mostra que o DNA decorativista handmade é seu ponto forte. A casa londrina trouxe texturas, brilho e movimento para esta temporada. Com direito a acessórios, como chapéus e luvas, a extravagância da coleção resulta em uma moda festa atual.

A maioria das peças acompanha o desenho da silhueta e mescla variações de cores mais discretas com detalhes mais presentes, ao mesmo tempo que alguns apostam em tons mais fortes.

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O tom suave de verde deixa o destaque para o movimento das plumas

 

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O vestido curto traz brilho e movimento nos detalhes

 

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As transparências e a escolha da cor dão um tom mais noturno a este modelo

 

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As aplicações de brilho arrematam este look

 

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Vestido acinturado com o toque romântico das aplicações florais

 

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Os detalhes florais colorem também este modelo em tamanho longo

 

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Jumpsuit com capa trabalhado no brilho

 

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Recorte lateral com transparência

 

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Conjuntinho rosa com detalhes

 

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Vestido de noiva acinturado com bordados e um ar mais clássico

 

Giambattista Valli
O show haute couture de Giambattista Valli foi marcado pelos volumes e camadas, como não poderia ser diferente, já que o novo trabalho do estilista é uma visita aos seus primeiros flertes com a Cidade Luz. “Decidi me mudar para Paris há 20 anos. Meu sonho era construir uma maison aqui e eu fiz isso. Acho que agora, neste momento social incerto que a França vive, é bom relembrar o que me fez vir para cá, inicialmente”, disse à Vogue UK.

O ponto de partida da coleção foi uma fotografia tirada por Helmut Newton para a Vogue francesa em 1977. Na imagem, Yves Saint Laurent retrata um grupo de mulheres descansado, elegantemente vestidas. “Com essa coleção, eu queria apoiar o trabalho dos ateliês, o senso de alta-costura, o real significado do luxo. Eu desejava recriar o privilégio íntimo de estar neste mundo”, explicou à publicação.

Para esse resgate de memórias, o italiano não poupou materiais e mão de obra. Um único vestido da coleção apresenta 6 mil metros de fita de tule, enquanto uma das blusas levou 240 horas para ser bordada. Contudo, as peças apresentam leveza e movimento, com diversos acabamentos em plumas.

Tendo o cuidado de deixar as pernas à mostra para que as mulheres não se percam em meio a tantos volumes, o pupilo de Roberto Capucci e Emanuel Ungaro mostrou que hoje está no mesmo patamar de seus professores, com uma verdadeira aula de alta-costura.

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Desfile começou com volumes comedidos

 

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Como nesta manga bufante

 

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Mas logo as camadas ganharam a passarela

 

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Chapéus ao estilo fez foram usados no styling

 

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Plumas deram movimento ao volumes de Valli

 

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A forma do laço foi usada como recurso decorativo

 

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Esse vestido lembra bastante o modelo usado por Dua Lipa no Brit Awards 2018

 

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Ombros também ganharam grandes formas

 

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Contraste de texturas

 

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Mesmo com muito tecido, vestidos transmitiam leveza

 

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Estilista teve o cuidado de deixar pernas à mostra

 

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Modelo em tafetá de seda rosa

 

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Giambattista soube balancear as formas com a escolha de materiais

 

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Camadas e camadas de tule

 

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Silhueta ampliada com babados

 

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Colaboraram Danillo Costa e Hebert Madeira

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