metropoles.com

Sucessão de Lula afeta cargos de Dino, Haddad e Tebet no governo

Presidente eleito tem o desafio de tentar equilibrar o tamanho no governo de cada um dos aliados que disputam a sua sucessão

atualizado

Compartilhar notícia

Breno Esaki/Especial Metrópoles
Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de, Gleisi Helena Hoffmann, Aloizio Mercadante Oliva, concede entrevista coletiva após reunião com o presidente do TSE Alexandre de Moraes - Metrópoles
1 de 1 Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de, Gleisi Helena Hoffmann, Aloizio Mercadante Oliva, concede entrevista coletiva após reunião com o presidente do TSE Alexandre de Moraes - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Antes mesmo de Lula tomar posse, a sucessão do petista em 2026 já vem interferindo na definição dos espaços que nomes como Fernando Haddad (PT), Flávio Dino (PSB), Geraldo Alckmin (PSB) e Simone Tebet (MDB) ocuparão no governo que se inicia em 1º de janeiro de 2023.

Com a promessa do presidente eleito de não tentar reeleição, os quatro já indicaram, nos bastidores, terem interesse em ser o sucessor do petista. A sinalização trouxe um desafio para Lula na montagem do governo: tentar equilibrar o tamanho de cada um desses aliados na Esplanada dos Ministérios.

Tebet, Dino e Haddad querem comandar pastas que garantam visibilidade suficiente para que possam se viabilizar como candidatos a sucessão de Lula. Tebet, por exemplo, deseja um ministério na área social, onde tenha espaço para imprimir a sua marca.

Dino, por sua vez, mira o Ministério da Justiça, desde que a pasta mantenha a Secretaria de Segurança Pública sob a sua alçada. A avaliação é de que a área é vital para o senador eleito pelo Maranhão conseguir entregar resultados que o cacifem como sucessor de Lula.

Haddad

Nesse contexto, petistas avaliam que o presidente eleito não pode deixar Haddad, considerado nome natural do PT para suceder Lula, em posição de menor destaque. Por esse motivo é que alas do partido defendem que o ex-prefeito seja nomeado Ministério da Fazenda.

Outro plano que passou a ser citado, nos bastidores, seria nomear Haddad ministro da Infraestrutura. A avaliação de aliados do ex-prefeito é de que a área daria mais visibilidade ao petista do que a Fazenda, ao permitir que ele rode o país inaugurando obras.

Como vice-presidente eleito, Alckmin já terá visibilidade garantida. Lula, porém, avalia nomear seu companheiro de chapa para o Ministério da Defesa ou, como noticiou a coluna, para coordenar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comIgor Gadelha

Você quer ficar por dentro da coluna Igor Gadelha e receber notificações em tempo real?