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PT compara aumento do Auxílio Brasil a um “picolé”: “Chupou, acabou”

Lideranças do partido passaram a compartilhar vídeo criticando fato de benefícios da “PEC dos Auxílios” só valerem até o final de 2022

atualizado

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Gustavo Moreno/ Metrópoles
gleisi hoffmann presidente do PT
1 de 1 gleisi hoffmann presidente do PT - Foto: Gustavo Moreno/ Metrópoles

Um dia após o Congresso Nacional concluir a votação da chamada “PEC dos Auxílios“, o PT intensificou os ataques às medidas previstas na proposta. A estratégia do partido será compará-las a um “picolé”.

Promulgada nesta quinta-feira (14/7), a PEC eleva o Auxílio Brasil dos atuais R$ 400 para R$ 600, cria um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros e aumenta o valor do Vale-Gás. Tudo somente até 31 de dezembro de 2022.

Ao longo da quinta, diversas lideranças petistas, como a presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), passaram a postar um vídeo criticando a proposta e, sobretudo, a duração das medidas.

Na peça, um locutor diz que o governo Jair Bolsonaro decidiu aumentar o Auxílio Brasil e o Vale-Gás “por medo do Lula”. “Mas só dura até a eleição. É igual a picolé: chupou, acabou. Pro povo, fica só o palito”, diz o vídeo.

O discurso do vídeo remonta a uma fala recente do próprio Lula. Em discurso a apoiadores em em Salvador (BA) no início de julho, o petista disse que as medidas concedidas pelo governo “são como sorvete: Chupou, acabou”.

Como mostrou a coluna, ciente do potencial eleitoral que a PEC pode trazer para Bolsonaro, o PT estuda maneiras de utilizar a proposta em benefício próprio.

Uma das alternativas em avaliação seria Lula passar a prometer durante a campanha que o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil será mantido em seu eventual novo governo.

Apesar das críticas à PEC, apenas um dos 56 deputados federais do PT votou contra a proposta. Do restante, 50 votaram a favor, um se absteve e outros quatro faltaram à votação.

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