Após o anúncio oficial da desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lideranças do PSD dão como certa, nos bastidores, a filiação ao partido do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para ser o pré-candidato da legenda ao Palácio do Planalto este ano.
Segundo apurou a coluna com ao menos quatro importantes lideranças do PSD, o presidente da sigla, Gilberto Kassab, e o próprio governador gaúcho já comunicaram o fato a aliados. A filiação também já é dada como certa por outros pré-candidatos à Presidência da chamada “terceira via”.

O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022 Rafaela Felicciano/Metrópoles

A seguir, os candidatos à PresidênciaRaimundo Sampaio/Esp. Metrópoles



Ciro Gomes, do PDTJP Rodrigues/Especial para Metrópoles

Felipe d'Ávila, do NovoReprodução/Instagram

Jair Bolsonaro, do PLAlan Santos/PR

João Doria (PSDB) - Vencedor das prévias do partido, Doria está oficializado como pré-candidatoRodrigo Zaim/ Especial Metrópoles

Leonardo Péricles, do UPEmiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira

Luiz Inácio Lula da Silva, do PTFábio Vieira/Metrópoles



Simone Tebet, do MDBIgo Estrela/Metrópoles
O anúncio oficial da entrada de Leite no PSD para disputar o Planalto pela legenda, porém, só deve acontecer após o dia 15 de março, quando o governador retomará a agenda oficial no Brasil. Desde o início da semana, o ainda tucano está em viagem oficial aos Estados Unidos.
A aposta no PSD é de que Leite só deve confirmar sua filiação à sigla e sua entrada na briga pela sucessão do presidente Jair Bolsonaro no fim de março, num dia mais próximo da data-limite para se desincompatibilizar do cargo de governador. Esse prazo acaba em 2 de abril.
Segundo aliados, o presidente do PSD tem feito de tudo para o partido ter uma candidatura própria ao Planalto este ano, por entender que esse seria o melhor caminho para aplacar as divergências regionais na sigla. Na legenda, há tanto filiados que defendem apoio a Lula quanto a Bolsonaro.
Essa percepção é compartilhada até mesmo por integrantes da cúpula do PT, como já noticiou a coluna. Para petistas, essas divergências no PSD farão com que Kassab não consiga entregar apoio oficial ao ex-presidente Lula no primeiro turno das eleições deste ano.