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Presidente do Cidadania diz que União Brasil “inventa” candidatura

Roberto Freire diz que União Brasil “está inventando” candidatura própria ao Planalto, “talvez” para impedir Sergio Moro

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Roberto Freire
1 de 1 Roberto Freire - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, criticou a decisão do União Brasil de abandonar o barco da terceira via e lançar uma candidatura própria ao Palácio do Planalto.

Em conversa com a coluna, Freire disse que, em sua visão, o União “inventa” uma candidatura presidencial. Talvez, diz, motivada pela entrada do ex-ministro Sergio Moro no partido.

“Eles estão inventando um candidato. Estão inventando candidatura. Talvez estão inventando uma candidatura para impedir a de Sergio Moro que levaram para lá sem saber o que iam fazer”, afirmou Freire.

O União Brasil mantinha conversas com MDB, PSDB e com o Cidadania na tentativa de encontrar um nome único para disputar a eleição presidencial contra Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Nessa quarta-feira (4/5), porém, o presidente do União, deputado Luciano Bivar (PE), anunciou que a sigla estava abandonando o grupo e que lançará uma chapa puro sangue ao Planalto.

A previsão dos quatro partidos era anunciar a candidatura presidencial única da terceira via no próximo dia 18 de maio. Algo que ainda não está certo, de acordo com Roberto Freire.

“Não sabemos se vamos (anunciar um nome da terceira via) dia 18 ou um pouco mais para frente. Pode ser (em uma data) até um pouco mais para trás”, disse o presidente do Cidadania.

Hoje, os partidos que tentam romper a polarização entre Lula e Bolsonaro têm dois possíveis candidatos: o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Como mostrou a coluna, Doria enfrenta resistências dentro do partido. O ex-governador jantou na noite da essa quarta com a bancada tucana da Câmara e ouviu reclamações por não decolar nas pesquisas.

Já Tebet, que também ainda não conseguiu crescer nas pesquisas, enfrenta um partido dividido. Parte da legenda, capitaneada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), quer estar ao lado de Lula na eleição.

Outro lado vê com bons olhos apoiar Bolsonaro na disputa presidencial. Essa ala é dominada principalmente por emedebistas da região Sul e Sudeste do Brasil.

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