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Petistas apostam em França, não Molon, abrindo mão da eleição

Na visão de dirigentes petistas, o ex-governador de São Paulo tem mais opções para abrir mão da candidatura do que o deputado fluminense

atualizado

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Fábio Vieira/Especial Metrópoles
Fotografia colorida mostra Márcio França, homem grisalho coçando o rosto com o indicador direito - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostra Márcio França, homem grisalho coçando o rosto com o indicador direito - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

Mandatários do PT fazem uma aposta nos bastidores. Na avaliação de dirigentes da sigla, está mais fácil fazer o ex-governador Márcio França desistir de concorrer ao governo de São Paulo do que o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) abrir mão de sua candidatura ao Senado no Rio.

O motivo, explicam caciques petistas em reservado, é que França teria mais opções na negociação caso recue da ideia de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes. Um dos articuladores da ida de Geraldo Alckmin para o PSB, França poderia até mesmo pedir uma vaga de ministro em um eventual governo Lula.

O político paulista tem ainda a opção de sair ao Senado ou indicar o vice na chapa do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) na eleição estadual.

Já Molon, argumentam petistas, acabaria tendo de se contentar com uma reeleição à Câmara dos Deputados. Nesse caso, para negociar o posto de líder de um eventual governo Lula no Legislativo, teria de aguardar o resultado das eleições e a formação das bancadas na Congresso.

Molon e França representam duas dores de cabeça na relação entre PT e PSB. O primeiro é um possível adversário de Haddad, que lidera as pesquisas de intenção de voto em São Paulo. Já o político fluminense quer disputar uma única vaga no Senado com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano (PT-RJ).

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