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Petista aciona a Justiça para impedir jantar de Garcia e Bolsonaro

Presidente do PT de SP argumenta que jantar no Palácio dos Bandeirantes será evento de campanha e, por isso, ofende princípio da moralidade

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Luiz Marinho, presidente estadual do PT-SP
1 de 1 Luiz Marinho, presidente estadual do PT-SP - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Aliado de Fernando Haddad, o presidente do PT em São Paulo, Luiz Marinho, acionou a Justiça para tentar barrar o jantar que o governador Rodrigo Garcia (PSDB) oferecerá ao presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quinta-feira (20/10), no Palácio dos Bandeirantes.

Na ação, Marinho sustenta que o jantar, que também reunirá prefeitos do interior paulista, será um “evento de campanha” e, por isso, sua realização dentro de um prédio público “ofende os princípios da moralidade e impessoalidade administrativas, além de denotar flagrante desvio de finalidade”.

O petista também argumenta que o jantar acarretará prejuízo aos cofres públicos. “A estrutura pública será mobilizada para a realização de campanha eleitoral, o que é incompatível com a aplicação regular de recursos públicos”, diz Marinho, que se elegeu deputado federal este ano.

Na ação, o presidente estadual do PT paulista pede a concessão de uma liminar para suspender o jantar e que Garcia, Bolsonaro e Tarcísio sejam impedidos de realizar atos de campanha em prédios públicos do governo paulista, sob pena de multa de R$ 200 mil.

O petista solicita ainda que a Fazenda Pública do Estado de São Paulo apresente documentação sobre os custos relativos ao jantar, “incluindo estimativa de valores de locação do espaço, água, luz e internet”, e que os três sejam condenados a ressarcir os cofres do estado por todos os custos relativos ao evento.

Outro lado

À coluna, a assessoria do governador ressaltou que o jantar será realizado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes e que será bancado pelo diretório do PSDB estadual de São Paulo. A assessoria não informou se o partido custeará o evento com recursos públicos do fundo eleitoral ou de doações privadas.

Adversário de Tarcísio no primeiro turno, Garcia acabou ficando em terceiro lugar na disputa ao governo paulista. Após a derrota, o governador declarou voto no ex-ministro e “apoio incondicional” a Bolsonaro no segundo turno conta Haddad e Lula, respectivamente.

Outras críticas

Como noticiou a coluna, o jantar oferecido por Garcia a Bolsonaro e Tarcísio também irritou o presidente do PSDB municipal de São Paulo, Fernando Alfredo. O tucano considera o evento uma “traição” do atual governador ao ex-governador João Doria.

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