Integrantes do futuro governo Lula avaliam que o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, poderá ser responsabilizado judicialmente por omissão nas tratativas para a segurança da posse do presidente eleito.

Sob reserva, futuros auxiliares de Lula afirmam que Torres não tem cumprido suas obrigações como ministro, ao se ausentar das reuniões sobre a segurança da posse, e que isso pode ser questionado na Justiça.

A ausência de Torres levou o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, a assumir as rédeas da segurança da posse e a prometer adiantar atos do governo para o dia 1º de janeiro.

A segurança de Lula virou um dos maiores motivos de preocupação da transição de governo, especialmente após as bombas plantadas por militantes bolsonaristas e os atos de vandalismo em Brasília, nas últimas semanas.