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Lula chama Pacheco no Planalto em meio à expectativa de anúncio de PGR

Presidente Lula recebe presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta segunda-feira (13/11) em meio à expectiva de anúncio para PGR

atualizado

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Ricardo Stuckert/PR
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
1 de 1 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula se reúne na noite desta segunda-feira (13/11), no Palácio do Planalto, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O encontro, que não estava previsto na agenda oficial, acontece em meio à expectativa de que Lula anuncie o novo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O nome escolhido pelo petista para o comando do órgão, conforme prevê a Constituição Federal, precisará passar por sabatina e votação no Senado.

Será a segunda reunião entre Lula e Pacheco no Planalto em duas semanas. Os dois haviam se encontrado no dia 3 de novembro para discutir a pauta econômica.

Em nota, Pacheco disse ter tratado com Lula das “pautas de interesse do país e do Senado”, além da situação fiscal de Minas Gerais.

“Reiterei ao presidente Lula minhas preocupações, diante da crise fiscal do estado, e a solicitação para que possamos equacionar a questão da dívida com uma proposta que haverá de ser formulada, em breve, para análise da União”, disse o presidente do Senado”, disse Pacheco.

Disputa para PGR se afunila

Conforme noticiou a coluna, ministros palacianos e assessores presidenciais dizem que Lula está “muito perto” de anunciar seu escolhido para o comando da PGR.

Após o petista ouvir ao menos cinco candidatos à vaga, auxiliares presidenciais afirmam que a disputa se afunilou entre três subprocuradores: Paulo Gonet, Antônio Carlos Bigonha e Aurélio Rios.

Os dois primeiros foram recebidos por Lula em setembro, antes da cirurgia que o petista fez no quadril. Já Rios se reuniu com o presidente no dia 3 de novembro, no Planalto.

O nome de Gonet é defendido pelos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Já Bigonha e Aurélio contam com a simpatia de integrantes do PT e da ala progressista do governo.

Lula busca garantias

Para tomar a decisão, auxiliares dizem que Lula intensificou as conversas com o presidente do Senado e lideranças da Casa para medir a receptividade aos nomes.

O petista busca garantias de que o nome que indicar para a PGR será aprovado pelo Senado, evitando repetir o que aconteceu na indicação para Defensoria Pública da União (DPU), rejeitada pelos senadores.

Além dos três favoritos, Lula conversou com outros dois candidatos à PGR: Augusto Aras, que se reuniu com o petista em agosto, e Luiz Augusto dos Santos Lima, recebido na quarta-feira (8/11).

A indicação de Luiz Augusto ao comando da PGR vinha sendo defendida a Lula, nos bastidores, por aliados do ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (MDB-MA).

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