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Lula convoca reunião de emergência para discutir situação de MPs que estão perto de caducar

O principal foco do governo Lula é garantir a aprovação da MP que reestruturou os ministérios. Lira também chamou líderes para um encontro

atualizado

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva olha para o relogio durante o minuto de silêncio em homenagem as vítimas do ataque a uma creche na manhã desta quarta-feira (5) em Blumenau, no Vale do Itajaí onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas. Cerimônia de assinatura de decretos que autorizam a regulamentação do Marco Legal do Saneamento com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e a presença de ministros e governadores dos estados
1 de 1 Presidente Luiz Inácio Lula da Silva olha para o relogio durante o minuto de silêncio em homenagem as vítimas do ataque a uma creche na manhã desta quarta-feira (5) em Blumenau, no Vale do Itajaí onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas. Cerimônia de assinatura de decretos que autorizam a regulamentação do Marco Legal do Saneamento com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e a presença de ministros e governadores dos estados - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Lula convocou reunião de emergência com ministros, na manhã desta quarta-feira (31/5), a fim de discutir estratégias para aprovar no Congresso Nacional medidas provisórias (MPs) que estão próximas de caducar.

A reunião aconteceu no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, e contou com a presença de ministros, como Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), e do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Enquanto Lula estava reunido com os ministros no Alvorada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou líderes partidários aliados para um encontro na residência oficial da Câmara. Na pauta, o mesmo tema: a votação das MPs.

Veja a situação das MPs de Lula que estão prestes a perder validade

O principal foco do governo é garantir a aprovação da MP que reestruturou os ministérios. A proposta vence nesta quinta-feira (1º/6), mas ainda não foi votada nem pela Câmara dos Deputados, nem pelo Senado.

Caso a medida provisória não seja votada a tempo por deputados e senadores, a estrutura de 37 ministérios definida por Lula perderá a validade, voltando o modelo de 23 ministérios, vigente durante o governo Jair Bolsonaro.

Resistência na Câmara

A principal resistência à MP dos ministérios vem da Câmara. Diante de ameaças de desfiguração da proposta, o próprio líder do governo pediu para adiar a votação da matéria, prevista para a noite da terça-feira (30/5).

“O governo não pediu para adiar a votação por livre e espontânea vontade. O clima era de muita ameaça. Nada como baixar a poeira e retomar hoje de manhã”, afirmou à coluna um ministro palaciano.

Arthur Lira remarcou a votação para esta quarta-feira (31/5). O presidente da Câmara tem feito uma série de cobranças ao Palácio do Planalto para acelerar a liberação de cargos e emendas parlamentares para deputados aliados.

Reclamações

Segundo apurou a coluna, líderes do Centrão próximos a Lira reclamam, em especial, da dificuldade em nomear seus apadrinhados para cargos no Ibama, na Funai e em órgãos ligados à saúde indígena.

Também chegaram ao Planalto reclamações do Centrão pelo fato de ministros do governo não convidarem deputados e senadores para acompanharem suas agendas nos estados dos parlamentares.

Ministros defendem que Lula faça um gesto de boa vontade a Lira. Os dois se encontraram e conversaram rapidamente nessa terça, durante a cúpula dos presidentes da América do Sul realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

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