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Lula chega ao 2º turno “escondendo o jogo” sobre time de ministros

Ex-presidente petista não revelou nomes de possíveis ministros de área importantes, como Fazenda e Casa Civil

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Foto colorida do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na imagem ele fala em um microfone e acena com a mão direita sobre a cabeça. / Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na imagem ele fala em um microfone e acena com a mão direita sobre a cabeça. / Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Ao contrário de 2002, quando se elegeu presidente pela primeira vez, Lula chega ao segundo turno neste domingo (30/10) “escondendo o jogo” sobre quem serão seus eventuais futuros ministros.

Há 20 anos, quando enfrentou José Serra (PSDB) no segundo turno, o petista já tinha alguns nomes certos para comporem seu time, caso vencesse as eleições.

Na véspera do segundo turno de 2002, em 26 de outubro, dois nomes eram praticamente certos para serem nomeados ministros do primeiro governo Lula: José Dirceu e Antonio Palocci.

A dupla tinha encabeçado a campanha do petista e tinha seus nomes garantidos para compor o primeiro escalão do eventual governo petista.

Dirceu sabia que iria comandar uma pasta política e acabou nomeado como chefe da Casa Civil. Palocci era citado como ministro da área econômica, o que também se confirmou.

Em 2022, Lula evitou dar qualquer sinalização de quem serão seus fiéis escudeiros, caso consiga derrotar Jair Bolsonaro (PL). Nem mesmo de ministérios importantes, como a Fazenda.

Apenas especulações surgem nos bastidores, como é o caso de Henrique Meirelles e Simone Tebet. Ninguém, porém, arrisca cravar que realmente serão nomeados para ocupar uma cadeira na Esplanada dos Ministérios.

O máximo que Lula indicou, por enquanto, é que o responsável pela Fazenda deverá ser alguém com boa capacidade de articulação política e que defenda “responsabilidade fiscal e social”.

Nas cadeiras políticas, como a Casa Civil, ninguém se candidatou publicamente como favorito para enfrentar um Congresso Nacional recheado de bolsonaristas.

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