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Disputa no Senado coloca Pacheco e Planalto em nova rota de colisão

Jair Bolsonaro está ao lado de Kátia Abreu na disputa pela indicação do Senado ao TCU, já Pacheco defendo o nome de Antonio Anastasia

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Filiação do presidente do senado, Rodrigo Pacheco, ao PSD
1 de 1 Filiação do presidente do senado, Rodrigo Pacheco, ao PSD - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A disputa pela vaga do ministro Raimundo Carreiro no Tribunal de Contas da União (TCU) colocou o Palácio do Planalto e o presidente do Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em nova rota de colisão.

Enquanto Pacheco defende o nome do senador Antonio Anastasia (PSD-MG), seu companheiro de bancada mineira, o presidente Jair Bolsonaro e ministros palacianos apoiam a senadora Kátia Abreu (PP-TO) para a vaga.

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Carreiro se aposentará do TCU nos próximos dias para assumir o posto de embaixador do Brasil em Portugal. A vaga dele é de indicação dos senadores, que votam internamente para escolher o indicado.

Como mostrou a coluna, a candidatura de Kátia Abreu ao TCU conseguiu unir o Planalto, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e parte dos parlamentares de oposição.

Além de Renan, um dos principais cabos eleitorais da senadora é ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Senador licenciado, Nogueira comanda o partido ao qual Kátia é filiada.

Já Anastasia tem em Pacheco seu principal cabo eleitoral na disputa pelo TCU. E se vê beneficiado justamente por um governista: o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Líder do governo no Senado, o emedebista pode pulverizar os votos governistas. A pulverização na base aliada prejudica Kátia Abreu e, por consequência, pode beneficiar o candidato de Pacheco.

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