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Deputados querem que Valdemar ceda 50% do fundo partidário para o RS

Deputados do PL apresentaram projeto para que 50% do fundo partidário de todas as legendas seja destinado ao Rio Grande do Sul

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Foto colorida de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Dois deputados federais do PL querem cortar na carne do próprio partido, comandado por Valdemar Costa Neto, para ajudar as vítimas da tragédia causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

Nesta segunda-feira (6/5), Bibo Nunes (PL-RS) e Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) apresentaram projeto de lei para que todos oas siglas destinem 50% do fundo partidário de 2024 para medidas emergenciais no estado.

Em 2024, o fundo distribuirá R$ 1,2 bilhão para os partidos. Caso o projeto seja aprovado, cerca de R$ 600 milhões deixariam de ir para as legendas e iriam para obras de reconstrução do Rio Grande do Sul.

O PL de Jair Bolsonaro daria uma das maiores parcela de contribuição. Por ter a maior bancada da Câmara, com quase 100 deputados, a sigla é dona da maior fatia do fundo partidário.

De janeiro a março de 2024, a legenda comandada por Valdemar Costa Neto já recebeu R$ 19 milhões, segundo dados da Justiça Eleitoral disponibilizados até o momento.

“De forma imediata, os recursos podem ser direcionados para garantir o básico à população, a desobstrução de vias, reparos em sistemas de drenagem e energização de áreas críticas, além de reforçar o suporte aos hospitais e serviços de emergência que operam com capacidade reduzida”, justificam os deputados.

O que é o fundo partidário

O fundo partidário é distribuídos para todos os partidos registrados no TSE. Do total, 5% são divididos de forma igualitária e os outros 95%, proporcionalmente ao número de votos obtidos na última eleição à Câmara.

Em 2024, os partidos com representação no Congresso também terão direito ao fundo eleitoral para ser usado nas eleições municipais. Antes disso, a pré-campanha é custeada com recursos do fundo partidário.

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