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Cobrado, Ministério da Defesa dirá ao TSE que não fez auditoria nas urnas

Militares dirão ao TSE que atuaram como fiscalizadores das urnas e, como tal, não caberia a eles realizar auditoria das urnas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, realiza abertura da XV Conferência de Ministros de Defesa das Américas. Ele discursa em púlpito na frente de plateia desfocada - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, realiza abertura da XV Conferência de Ministros de Defesa das Américas. Ele discursa em púlpito na frente de plateia desfocada - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Cobrado pelo TSE a enviar cópia de documentos sobre eventual auditoria feita nas urnas eletrônicas, o Ministério da Defesa vai responder à Corte que não fez auditoria nos equipamentos, no primeiro turno das eleições deste ano.

Segundo fontes da pasta, os militares argumentarão que atuaram como fiscalizadores das urnas e, como tal, não caberia a eles a função de realizar auditoria, conforme previsto na Resolução TSE nº 23.673.

“Portanto, a equipe técnica das Forças Armadas, estritamente dentro da legalidade, não fez auditoria das urnas, limitando-se, tão somente, à fiscalização do sistema eletrônico de votação naquilo que é previsto nas normas baixadas pelo TSE”, diz uma fonte da pasta.

Como noticiou o Metrópoles, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou que o Ministério da Defesa apresente cópia de documentos sobre eventual auditoria feita pelos militares nas urnas eletrônicas.

O presidente da Corte estabeleceu o prazo de 48 horas para a entrega dos documentos. A decisão atendeu a pedido protocolado pelo partido Rede Sustentabilidade.

Na ação, a sigla argumenta que o presidente Jair Bolsonaro atacou o processo eleitoral, ao defender, durante uma live, a realização de auditoria privada nas urnas, além da tradicionalmente conduzida pela Justiça Eleitoral.

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