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Bolsonaro diz à PF que não levou joias sauditas para os EUA

Ex-presidente Jair Bolsonaro disse, em depoimento à PF, que não levou joias aos EUA e que “não teve qualquer contato físico” com os objetos

atualizado

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Divulgação/Defesa Bolsonaro
Bolsonaro Imagem colorida mostra Joias entregues por Bolsonaro à União - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro Imagem colorida mostra Joias entregues por Bolsonaro à União - Metrópoles - Foto: Divulgação/Defesa Bolsonaro

Em depoimento à Polícia Federal no dia 5 de abril, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que não levou para os Estados Unidos o segundo conjunto de joias que ganhou da Arábia Saudita e que entrou no Brasil sem ser notado pela Receita Federal.

Aos investigadores, Bolsonaro disse que “não teve qualquer contato físico” com as joias e ressaltou que os objetos ficaram guardados em um “galpão emprestado” pelo ex-piloto Nelson Piquet em Brasília, até serem devolvidos pelos seus advogados por ordem do TCU.

O segundo kit de joias em questão é composto de relógio com pulseira de couro, um par de abotoaduras, caneta rosa gold, anel e um masbaha rose gold. Todos os objetos são da marca suíça Chopard. O conjunto é avaliado por especialistas em mais de R$ 500 mil.

Por que não contou?

No depoimento, ao qual a coluna teve acesso, o ex-presidente foi questionado pelos policiais por que não contou sobre a existência de outro pacote de joias, quando o caso do primeiro estojo apreendido pela Receita veio à tona pela imprensa, no início de março.

Bolsonaro justificou que “não recebeu qualquer pacote” e que “tudo foi direcionado para o acervo” da Presidência. Ele disse não ter tido “qualquer decisão” sobre o fato de o segundo pacote de joias ter sido classificado como “acervo privado de interesse público do presidente da República.”

Conversas com ajudante de ordens

Ainda no depoimento, Bolsonaro admite que conversou com o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, seu ex-ajudante de Ordens na Presidência, após a imprensa divulgar o caso das joias. O ex-presidente, entretanto, nega ter não conversado com os outros envolvidos.

“QUE depois que saiu na imprensa o caso em questão, apenas conversou com o MAURO CID sobre os fatos, pois conversa esporadicamente com o mesmo sobre diversos outros assuntos; QUE não conversou com qualquer dos outros envolvidos no caso em questão”, diz o depoimento.

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