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Bolsonaro chega ao 2º turno em dívida com a política tradicional

Diferentemente de 2018, Bolsonaro precisou e recorreu à política tradicional na sua campanha à reeleição em 2022

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Imagem colorida de Valdemar Costa Neto dando um abraço em Jair Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Valdemar Costa Neto dando um abraço em Jair Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Divulgação/PL

Vencendo ou não as eleições deste domingo (30/10), o presidente Jair Bolsonaro chega ao segundo turno em dívida com a chamada “política tradicional”.

Diferentemente de 2018, quando se elegeu por um partido nanico e sem alianças políticas, em 2022 Bolsonaro precisou e recorreu à política tradicional durante a campanha.

Ainda no primeiro turno, o presidente contou com a estrutura de um partido maior, o PL, e com o apoio de caciques experientes, como Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil e chefe do PP.

No segundo turno, a aliança com a política se consolidou ainda mais. Com Lula tendo 6 milhões de votos a mais, Bolsonaro foi atrás do apoio de governadores, senadores e deputados.

Não foram poucas as reuniões de Bolsonaro com os “políticos tradicionais” ao longo do segundo turno. Muitas delas aconteceram no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

Com suas eleições ou reeleições garantidas, parlamentares e governadores entraram em campo para ajudar o presidente. O principal exemplo é o governador de Minas, Romeu Zema (Novo).

Auxiliares juram que Bolsonaro não negociou nada em troca desse apoio. Se o presidente for reeleito, porém, a política tradicional certamente cobrará a fatura.

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