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Aziz adia depoimento de Francisco Maximiano, da Precisa Medicamentos

À coluna presidente da CPI da Covid afirmou que o empresário deve ser ouvido “provavelmente” na próxima semana

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida mostra senador Omar Aziz falando durante CPI da Covid - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra senador Omar Aziz falando durante CPI da Covid - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) informou à coluna, na tarde desta terça-feira (22/6), que decidiu adiar o depoimento do empresário Francisco Maximiano, “provavelmente para a próxima semana”. A decisão se deu após o sócio da Precisa Medicamentos alegar que não poderia comparecer à oitiva.

Em petição enviada à comissão mais cedo, Maximiano argumentou que não poderia comparecer ao depoimento marcado para esta quarta-feira (23/6) por estar cumprindo quarentena de 14 dias imposta pela Anvisa após viagem à Índia. O empresário anexa um documento que mostra a entrada dele no Brasil no dia 15 de junho.

Inicialmente, Aziz chegou a negar o pedido do empresário. Em e-mail enviado aos advogados do sócio da Precisa Medicamentos às 14h35 desta terça, o secretário da CPI, Leandro Cunha Bueno, informou à defesa de Maximiano que o presidente da comissão havia negado o pedido de adiamento.

“Comunico que a CPI aguarda a presença do depoente amanhã, às 9 horas, no Plenário nº 3, da Ala Senador Alexandre Costa. Se o depoente não se fizer presente, a ausência será considerada injustificada, e serão adotados os mesmos procedimentos que a comissão adotou em relação ao Sr. Carlos Wizard”, escreveu Bueno.

“Nitidamente o depoente busca atrapalhar as investigações do colegiado. Ressalto: a ausência será considerada injustificada e serão adotados os procedimentos previstos no art. 3º, §1º, da Lei 1579/1929.”, acrescentou o secretário no e-mail. Aziz disse à coluna, porém, que voltou atrás e aceitou adiar a oitiva.

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