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A influência de Gleisi Hoffmann nas críticas de Lula ao Banco Central

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann ajudou a traçar a estratégia de Lula de criticar o Banco Central para que a instituição baixe os juros

atualizado

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Gleisi Hoffmann Igo Estrela/Metrópoles
1 de 1 Gleisi Hoffmann Igo Estrela/Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Mesmo sem cargo no governo, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, continua sendo uma das principais conselheiras política de Lula.

A petista teve influência direta, por exemplo, na estratégia de Lula de criticar o Banco Central para pressionar a instituição a baixar a taxa de juros.

Lula e Gleisi têm reuniões semanais no Palácio do Planalto. Também conversam frequentemente por telefone sempre que possível.

Como noticiou a coluna, ministros do Planalto e dirigentes do PT avaliam que os primeiros efeitos da pressão de Lula sobre o BC já começam a aparecer.

Um deles teria sido a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano.

O próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o texto era mais “amigável”. O objetivo, porém, é manter a pressão sobre o BC até que a taxa reduza de fato.

“Impressionante como querem censurar Lula de falar sobre juros e BC. Ele nunca teve como prioridade mexer com BC, mas não pode se calar diante de um juro criminoso, que não encontra justificativa na realidade econômica brasileira. Essa parece a última trincheira do bolsonarismo no poder”, disse a presidente do PT no Twitter, na última segunda-feira (6/2).

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