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Unidades de Conservação da Amazônia tiveram só um foco de incêndio em junho

O levantamento feito pela Fundação Amazônia Sustentável desmente acusação de Bolsonaro a índios e caboclos na abertura da ONU

atualizado

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Victor Moriyama/Getty Images
Floresta amazonica incendio desmatamento crime
1 de 1 Floresta amazonica incendio desmatamento crime - Foto: Victor Moriyama/Getty Images

Os 11 milhões de hectares protegidos por 16 Unidades de Conservação da Amazônia registraram apenas um foco de incêndio em junho, uma queda de 75% em relação ao mesmo mês de 2020. Em contrapartida, nas áreas não protegidas pelas Unidades, houve 2.308 focos, um aumento de 2,6% em relação a junho do ano passado.

O levantamento feito pela Fundação Amazônia Sustentável desmente a fala do presidente Bolsonaro na abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU, em que acusou os “caboclos” pelos incêndios ocorridos na floresta.

Nas 16 Unidades de Conservação, vivem cerca de 40 mil pessoas que se sustentam de suas próprias produções de açaí, castanha, e outros produtos fornecidos pela natureza, como peixes.

No primeiro semestre deste ano, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, uma das Unidades avaliadas pelo levantamento, pescou cerca de 150 toneladas de peixe. A pesca rendeu cerca de R$ 800 mil para cem famílias.

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