Uma a cada três prisões no Brasil é “ruim ou péssima”, aponta CNJ
Considerada “boa” pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Penitenciária Federal de Mossoró (RN) foi a primeira prisão federal a ter fuga
atualizado
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Uma a cada três prisões no Brasil está em condições ruins ou péssimas, segundo dados atualizados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nos últimos dias, o estado das carceragens no país voltou a ser citado por governo e oposição, depois da primeira fuga da história em uma penitenciária federal.
O CNJ analisou 1.778 prisões, em todos os estados do país. Há estabelecimentos municipais, estaduais e federais. Desse total, 726, ou 41%, são regulares. Outras 426, ou 25%, são péssimas. Em seguida, 406 são boas, o equivalente a 23%. As ruins somam 156, ou 9%, ao passo que apenas 54, ou 3%, são excelentes.
Os estados com mais cadeias péssimas são Pará (86), Minas Gerais (66) e Paraná (37). Rio de Janeiro (19), Minas Gerais (18) e Rio Grande do Sul (18) são os que contam com mais prisões ruins.
A Penitenciária Federal de Mossoró (RN), de onde dois presos fugiram na última quarta-feira (14/2), foi avaliada como boa pelo CNJ. A cadeia de segurança máxima foi inspecionada pelo colegiado no mês passado, tem 81 presos para 208 vagas e conta com 230 agentes penitenciários.