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O que afastou o Podemos da Esplanada dos Ministérios do governo Lula

O Podemos foi convidado por interlocutores de Lula para conversar sobre a eventual participação no terceiro mandato do petista

atualizado

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Danilo Martins/Podemos
A deputada federal Renata Abreu, presidente do Podemos, discursa durante o evento de filiação de Sergio Moro
1 de 1 A deputada federal Renata Abreu, presidente do Podemos, discursa durante o evento de filiação de Sergio Moro - Foto: Danilo Martins/Podemos

A direção do Podemos recebeu um convite de interlocutores de Lula para tratar da eventual participação do partido no governo, mas a sigla rejeitou a aproximação e não assumiu um posto na Esplanada dos Ministérios.

A adesão ao governo petista provocaria a desfiliação de quadros importantes do Podemos, como os senadores Alvaro Dias, Eduardo Girão e Jorge Kajuru. Deputados que fazem oposição ao PT também pediriam para sair do partido.

O Podemos avaliou, no entanto, que o maior impacto seria nas prefeituras em São Paulo. A desfiliação em massa de gestores municipais prejudicaria a pretensão da presidente do Podemos, Renata Abreu, de se candidatar ao Senado em 2026.

Renata negocia uma federação com o PSDB e acredita que terá força para concorrer ao cargo caso a aliança saia do papel.

Com a negativa dada ao PT, o Podemos assumirá uma posição independente no Congresso e negociará caso a caso o apoio aos projetos enviados pelo governo.

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