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O cenário de terra arrasada que Eduardo Leite terá pela frente no PSDB

O presidente do PSDB, Eduardo Leite, viajará o país para tentar reconstruir a sigla, mas o cenário que terá pela frente é de terra arrasada

atualizado

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Luis Nova/Especial Metrópoles
Imagem colorida do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, durante entrevista no estúdio Metrópoles - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, durante entrevista no estúdio Metrópoles - Metrópoles - Foto: Luis Nova/Especial Metrópoles

O presidente do PSDB, Eduardo Leite, terá um cenário desafiador para reconstruir o partido, esfacelado após a eleição de 2022. Os tucanos evitam criar cenários otimistas no curto prazo e admitem que a sigla sofrerá novo encolhimento no pleito municipal de 2024.

Leite fez mapeamento com a direção nacional e constatou que o PSDB possui vida partidária em apenas sete estados. Em outras palavras, a sigla inexiste na maioria das unidades federativas do país.

Uma das contradições do partido está em Pernambuco. Apesar de ter eleito a governadora Raquel Lyra, o PSDB não possui diretório forte nem lideranças capazes de tornar a sigla competitiva no estado.

Em São Paulo, a antiga fortaleza do PSDB, o declínio até 2024 deve ser acentuado. O partido chegou a comandar mais de 200 prefeituras paulistas, mas a expectativa é de que a legenda fique com apenas 30 prefeitos no estado.

O processo de reconstrução em São Paulo será capitaneado por nomes que não conseguiram votação suficiente para permanecer em Brasília. É o caso de Samuel Moreira, que relatou a Reforma da Previdência no governo Bolsonaro e, agora, disputará a Prefeitura de Registro, cidade no Vale do Ribeira com 56.000 habitantes.

Leite, por sua vez, fará uma série de viagens pelo Brasil para estreitar os laços com diretórios estaduais. A primeira agenda do governador gaúcho como líder do PSDB será em Salvador.

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