Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari

Nota da PF rebatendo Moro tem mágoa dos tempos de governo Bolsonaro

Comunicado oficial da Polícia Federal contestando Sergio Moro, pré-candidato ao Planalto, seria ainda mais extenso

atualizado 16/02/2022 21:25

Brasília (DF), 03/10/19. Jair Messias Bolsonaro. Sérgio Moro. Lançamento do pacote anticrime do governo federal Rafaela Felicciano/Metrópoles

A nota oficial que a PF divulgou para rebater Sergio Moro neste domingo (15/2) inclui uma mágoa da carreira com o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. Em uma medida incomum, a PF veio a público criticar declarações de um pré-candidato à Presidência. Moro havia dito que “hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção”.

Em um trecho do comunicado, a PF afirmou que “Moro desconhece a Polícia Federal e negou conhecê-la quando teve a chance. Enquanto ministro da Justiça não participou dos principais debates que envolviam assuntos de interesse da PF e de seus servidores”.

Essa menção, segundo interlocutores da corporação, foi motivada pela postura apática de Moro quando as carreiras da PF faziam articulações durante a tramitação da reforma da Previdência, em 2019. No primeiro ano da gestão Bolsonaro, Moro tinha prestígio no governo e era tido pelo presidente como um superministro.

Estruturado em dez parágrafos, o comunicado assinado como “a Polícia Federal” seria ainda mais extenso. Em uma versão anterior para contestar a versão de Moro de que a PF não investiga mais “grande corrupção”, a instituição citava exemplos concretos de investigações, incluindo que causaram o afastamento de um governador.

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