Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari

Marinha demite capitão que participou de ato terrorista

Vilmar José Fortuna, capitão-de-mar-e-guerra reformado, foi dispensado do cargo pela Marinha nesta terça-feira

atualizado 10/01/2023 17:31

Vilmar José Fortuna. capitão da Marinha, em ato golpista que destruiu prédios públicos na Esplanada dos Ministérios no domingo. Ele posa ao lado de sua esposa, ambos sorrindo, enquanto Congresso Nacional é invadido atrás - Metrópoles

A Marinha dispensou o capitão-de-mar-e-guerra reformado Vilmar José Fortuna, que participou do ato terrorista deste domingo (8/1), do cargo que ocupava no Ministério da Defesa.

Ele foi assessor do Ministério da Defesa desde 2013, segundo seu perfil no LinkedIn. Nesta terça-feira (10/1), ele foi dispensado.

Após a coluna mostrar a participação de Vilmar Fortuna na manifestação de domingo, o Ministério da Defesa havia informado que ele não integrava mais o órgão. A pasta depois se corrigiu e verificou que havia uma portaria da Marinha que dava a Vilmar uma função na Defesa.

O capitão-de-mar-e-guerra estava designado a uma “Tarefa por Tempo Certo”, modalidade usada pelas Forças Armadas para contratar militares da reserva ou reformados como auxiliares no Executivo. É diferente de cargos comissionados comuns, também usados por militares.

Nesse tipo de cargo, a lotação é na Defesa, mas cabe à Marinha uma eventual dispensa da função, como aconteceu.

Como militar reformado lotado na Defesa, Vilmar José Fortuna recebeu um salário de R$ 35 mil por mês no ano passado, segundo o Portal da Transparência.

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