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Interventor: governo Lula foi traído e não tem culpa por terrorismo

Em entrevista à coluna, Ricardo Cappelli afirmou que governo federal não tinha motivo algum para desconfiar do risco dos atos terroristas

atualizado

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Guilherme Amado entrevista o interventor da segurança pública do DF, Ricado Capelli no Metrópoles. O entrevistado olhapara o lado, usando terno - Metrópoles
1 de 1 Guilherme Amado entrevista o interventor da segurança pública do DF, Ricado Capelli no Metrópoles. O entrevistado olhapara o lado, usando terno - Metrópoles - Foto: Rafaela Feliciano/Metrópoles

O interventor da Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, afirmou nesta quinta-feira (12/1) à coluna que o governo do DF quebrou a confiança com o governo Lula. Cappelli disse que a gestão federal não tinha motivo algum para desconfiar do risco dos atos terroristas do último domingo (8/1).

“A responsabilidade pela segurança no DF, segundo a Constituição, é em primeiro lugar do GDF. Não tínhamos nenhum motivo, apesar do Anderson Torres, pra desconfiar do GDF. Foi o mesmo governo que conduziu a operação de segurança exitosa no dia 1º de janeiro. Todas as informações que nós recebemos mostravam que a mesma operação do dia 1º seria executada no dia 8. Houve uma quebra de confiança inferfederativa. Sem confiança não há relação federativa”, afirmou o interventor em entrevista à coluna.

Cappelli havia sido questionado sobre eventuais responsabilidades do governo federal no caso, a exemplo do Ministério da Justiça e do Ministério da Defesa. Com a resposta, o interventor reafirmou que a culpa dos atos extremistas recai sobre o governo do Distrito Federal.

Perguntado se a votação expressiva para Jair Bolsonaro em Brasília dificultaria a segurança da cidade no governo Lula, Cappelli afirmou que confia nas forças de segurança locais.

“Tenho muita confiança neles porque são doutrinados na cultura da hierarquia e disciplina. Não me interessa em quem um oficial votou nas eleições, o que me interessa é o respeito dele a ordem constitucional e a institucionalidade. Não nos cabe fazer o que Bolsonaro fazia, que era politizar, a tentativa dele de politizar as forças de segurança”.

 

 

 

Assista à entrevista completa:

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