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Ibama: 95% dos servidores desistem de ação de fiscalização na Amazônia

Servidores do Ibama iniciaram uma paralisação na fiscalização no fim de dezembro; grupo cita “abandono total” e cobra governo Lula

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Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
Imagem colorida da seca no Amazonas - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da seca no Amazonas - Metrópoles - Foto: Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images

Em meio à paralisação no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cerca de 95% dos fiscais do órgão desistiram de atuar em uma operação contra o desmatamento na Amazônia e a invasão de terras indígenas Yanomami. A informação consta de um documento do Ibama assinado na última sexta-feira (5/1).

O chefe de Fiscalização da Flora do Ibama afirmou que só quatro entre 87 servidores previamente inscritos confirmaram a participação na fiscalização da Amazônia. Ou seja, só 5% do planejado. Isso tornou “inviável” a execução dessas atividades, afirmou o funcionário, acrescentando:

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“Tal fato produz impactos […] nas ações de combate ao desmatamento e no cumprimento de decisões judiciais que envolvem a proteção de terras indígenas”.

Até o último sábado (6/1), a paralisação no Ibama e no Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) contava com a adesão formal de ao menos 2.100 servidores. Desde o fim de dezembro, os funcionários alegam “total abandono” do governo Lula e cobram melhorias na carreira. Ainda não há previsão para a volta dos trabalhos de fiscalização.

Procurado, o Ibama não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.

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