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Herdeiros de João Lyra são proibidos de se manifestar no processo da Laginha

Os herdeiros do ex-deputado e empresário João Lyra foram impedidos de se manifestarem nos autos dos processos sobre a falência da Laginha

atualizado

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Gazeta de Alagoas
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1 de 1 joao-lyra - Foto: Gazeta de Alagoas

Os herdeiros do ex-deputado e empresário João Lyra foram impedidos pela Justiça de Alagoas de se manifestarem nos autos dos processos sobre a falência da Laginha, conglomerado que detém três usinas de açúcar e etanol no estado, além de uma dívida com o Fisco estimada em R$ 3,4 bilhões.

Quatro dos seis filhos de Lyra, liderados por Thereza Collor, querem a destituição da inventariante do ex-deputado, Maria de Lourdes, a Lourdinha, e do escritório Telino e Barros Advogados Associados da empresa.

Os herdeiros têm alegado que Telino e Barros tem promovido acordos desvantajosos para os credores, com “valores altos, objeto questionável e supressão de concorrência”.

Ao questionar a gestão tributária dos advogados, Thereza Collor foi impedida por juízes, junto aos herdeiros, de se manifestarem nos autos do processo. As manifestações, a mando da Justiça, foram extraídas dos autos.

A situação começou a mudar de tom quando Antônio Lyra, um dos herdeiros, manifestou-se contra a contratação de um novo advogado. A Justiça de Alagoas respondeu que sua petição somente seria analisada após enviar declaração de imposto de renda e outros documentos, que a lei exige do administrador da empresa. Antônio Lyra não é administrador da Laginha, mas sim sócio-minoritário.

Junto à decisão, na última semana, o escritório Telino e Barros apresentou pedido de “medida cautelar” para que todos os bens de Antônio fiquem indisponíveis, enquanto se apura sua eventual responsabilidade pela falência da Laginha.

“É uma ação intimidatória e sem base legal. Não tenho conhecimento de medida similar contra acionista minoritário de uma sociedade por ações que não participava da administração na época da falência. Confiamos que o juízo não aceitará o pedido, que criaria precedente muito prejudicial ao mercado de capitais”, disse o advogado Henrique Ávila, que representa Antônio Lyra.

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