Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari

Governistas da CPI ganharam mais seguidores que opositores

Os quatro senadores que compuseram a tropa de choque de Jair Bolsonaro somaram, juntos, mais de 520 mil novos seguidores na rede social

atualizado 27/10/2021 22:40

Ricardo Barros_governistas_CPI da Covid Jefferson Rudy/Agência Senado

Senadores governistas que integraram a CPI da Covid ganharam, juntos, mais seguidores no Instagram do que opositores durante os seis meses de duração da comissão.

Desde a instalação da comissão, em abril, até esta terça-feira (26/10) os quatro senadores que compuseram a tropa de choque de Jair Bolsonaro somaram, juntos, mais de 520 mil novos seguidores na rede social.

O número é superior do que os 430 mil acumulados pelos sete senadores que votaram a favor do relatório que pediu o indiciamento de Bolsonaro e mais 79 pessoas.

O maior responsável pelo sucesso dos governistas é Marcos Rogério, que ganhou, sozinho, mais de 400 mil seguidores durante o funcionamento da CPI: saltou de 23 mil para 425 mil, um aumento de mais de 1700%.
Em seguida vem Jorginho Mello, com uma alta de 147%, de 31 mil para 77 mil.

Heinze e Eduardo Girão registraram aumentos de 95%: Heinze saiu de 17 mil para 33 mil e Girão foi de 62 mil para 122 mil.

Entre os oposicionistas, os ganhos foram liderados pelo presidente do colegiado, Omar Aziz, que teve um aumento de mais de 1700%, chegando a 75 mil, e pelo vice-presidente, Randolfe Rodrigues, que pulou de 121 mil para 348 mil, uma alta de 186%.

Os outros senadores, no entanto, tiveram crescimentos menores. Otto Alencar ganhou 41 mil seguidores (alta de 94%), Humberto Costa ganhou 58 mil (31%) e Eduardo Braga somou 9 mil (alta de 22%).

Renan Calheiros, nome que já era conhecido do público, cresceu 9%, chegando a 246 mil.

Na lanterna está Tasso Jereissati, que registrou um aumento de apenas 4%, de 38 mil para 40 mil.

Os dados são da plataforma Social Blade.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Mais lidas
Siga as redes do Guilherme Amado
Últimas da coluna