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Eduardo Bolsonaro silenciou em reunião do governo sobre desarmamento

Deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, participou de reunião no Ministério da Justiça em abril, mas ficou em silêncio

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Eduardo Bolsonaro na CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 Eduardo Bolsonaro na CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O deputado Eduardo Bolsonaro ficou em silêncio durante uma reunião no Ministério da Justiça que preparou o novo decreto de armas do governo Lula, apontou a ata do encontro. Eduardo foi a uma reunião na pasta em abril, três meses antes de a gestão petista endurecer as regras para posse e porte de armas no país.

O encontro no ministério aconteceu em 5 de abril e durou quatro horas. Foi a sexta de 10 reuniões do grupo de trabalho que o governo federal montou para revisar o Estatuto do Desarmamento. Esse colegiado foi criado em 1º de janeiro, horas após Lula subir a rampa do Planalto.

Além de técnicos do governo federal, havia representantes com interesses opostos no encontro. De um lado, contrários à restrição, Eduardo Bolsonaro e representantes de federações de tiro e caça. Do outro, o Instituto Sou da Paz e o Instituto Igarapé, que denunciaram o afrouxamento da fiscalização do setor durante o governo Bolsonaro. O documento foi obtido por meio da Lei de Acesso à Informação.

Sob Bolsonaro, o país bateu recorde de porte, registro e importação de armas, cenário que Lula prometeu mudar ainda na campanha. Em 21 de julho, o governo Lula excluiu militares do gerenciamento do setor; restringiu o acesso de civis a armas e munições; diminuiu o número de armas de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs); limitou o funcionamento de clubes de tiros; e reduziu a validade dos registros de arsenais. Na cerimônia em que assinou o decreto, Lula pregou um “país desarmado”, posicionamento oposto ao de Bolsonaro.

Procurado, o deputado Eduardo Bolsonaro não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.

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