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Delegado pede inquérito contra diretor da PF por acúmulo de funções

De 2019 a 2020, segundo o delegado, Maiurino ocupou cinco cargos públicos simultâneamente

atualizado

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Divulgação/Assembleia Legislativa de São Paulo
Paulo Maiurino
1 de 1 Paulo Maiurino - Foto: Divulgação/Assembleia Legislativa de São Paulo

O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, que foi tirado do Amazonas em retaliação por ter investigado o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu que a corregedoria da corporação investigue o diretor-geral Paulo Maiurino por acúmulo de função pública. De 2019 a 2020, segundo Saraiva, Maiurino ocupou cinco cargos públicos simultâneamente.

Saraiva cita no documento enviado à corregedoria da PF o artigo 37 da Constituição, que proíbe a acumulação remunerada de cargos públicos, e diz que a prática pode configurar “enriquecimento ilícito e improbidade administrativa”, se os ganhos de Maiurino tiverem ultrapassado o teto, constitucionalmente previsto, de remuneração de servidores públicos.

A coluna revelou, na terça-feira (16/11), que o diretor da PF havia omitido de seu currículo, disponível no site do governo federal, que havia ocupado o cargo comissionado de assessor especial de Wilson Witzel e no conselho administrativo da Cedae, a companhia de águas do Rio.

Na mesma época, entre 2019 e 2020, Maiurino estava emprestado pela PF para a Secretaria de Inteligência do RJ, mas ainda era delegado do órgão e também era secretário de Segurança do Supremo Tribunal Federal.

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