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Decisão do Republicanos de votar contra PL das Fake News divide bancada

O PL das Fake News será votado na próxima terça-feira (2/5) e é a prioridade do momento para o Palácio do Planalto e para Arthur Lira

atualizado

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Imagem colorida de várias pessoas no Congresso Nacional
1 de 1 Imagem colorida de várias pessoas no Congresso Nacional - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A decisão do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, de fechar questão contra o PL das Fake News dividiu a bancada da legenda na Câmara. Os deputados da legenda eleitos por estados do Nordeste, portanto mais próximos do governo federal, reprovam a decisão.

O projeto será votado na próxima terça-feira (2/5) e é a prioridade do momento para o Palácio do Planalto e para Arthur Lira, presidente da Casa, na agenda legislativa.

Pereira decidiu orientar o voto contra devido à pressão de seguidores de redes sociais sobre os parlamentares. A extrema direita tem se empenhado em evitar a regulamentação das plataformas, alegando que as restrições impostas ao espalhamento de desinformação e aos discursos de ódio são ataques à liberdade de expressão, o que não procede — entenda aqui o texto atual do projeto.

Os deputados nordestinos do Republicanos argumentam que ceder à pressão de seguidores de redes sociais não é ser fiel à propalada independência que a legenda havia prometido ter no Congresso. A postura de neutralidade foi estratégica para atender ao crescente desejo dos parlamentares do partido de proximidade com o Palácio do Planalto. Os números da bancada mostram isso.

Dos 42 da bancada do Republicanos, 28 haviam votado favoravelmente ao regime de urgência, sete foram contrários e sete se abstiveram. Agora, em tese, 42 deverão ir contra o projeto, mas integrantes da legenda acreditam que há espaço para Marcos Pereira liberar bancada.

A insatisfação tem um ingrediente extra: a incerteza se o partido ficará ou não do lado vencedor. Não se sabe se o PL das Fake News vai ou não ser aprovado, porque as alterações feitas por Orlando Silva, como retirando a previsão de criação de um órgão regulador e o acréscimo do respeito à liberdade religiosa, diminuíram algumas resistências de parlamentares. Mas é certo que a margem da opção que vencer será apertada.

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