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CGU arquiva ação da EBC contra funcionária que denunciou assédio moral

CGU encerrou acusação da EBC contra funcionária que denunciou assédio moral; no governo Lula, funcionária presidiu EBC no último mês

atualizado

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Marcelo Camargo/EBC
Empresa Brasil de Comunicações (EBC)
1 de 1 Empresa Brasil de Comunicações (EBC) - Foto: Marcelo Camargo/EBC

A Controladoria-Geral da União (CGU) arquivou no mês passado um processo administrativo aberto pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no governo Bolsonaro contra a funcionária Kariane Costa, que denunciou assédio moral na estatal. Na gestão Lula, Costa presidiu a EBC interinamente por um mês, até o último dia 14.

A decisão foi assinada no último dia 30 pelo corregedor-geral da União, Ricardo Wagner de Araújo. Como mostrou a coluna, em agosto do ano passado a Comissão de Sindicância da EBC do governo Bolsonaro recomendou a demissão da servidora Kariane Costa. A funcionária foi acusada pela estatal de cometer os crimes de injúria e difamação, cujas penas chegam a até um ano e meio de prisão.

Costa afirmou à Ouvidoria da estatal que gestores da diretoria de Jornalismo estariam praticando assédio moral contra subordinados. Os chefes teriam se referido a empregados como “quadrilha” e “terroristas”, além de planejar transferir funcionários arbitrariamente. A jornalista é concursada na EBC há 10 anos.

Em novembro, a CGU decidiu assumir o processo da EBC. Depois de dois meses de apuração, arquivou o caso. De 13 de janeiro a 14 de fevereiro, Costa presidiu a estatal interinamente, nomeada pelo governo Lula. Agora, a funcionária trabalha com o novo presidente da estatal, Hélio Doyle.

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