Arthur Lira, fiel escudeiro de Eduardo Cunha em outros tempos, tem reeditado o tapetão de que o ex-presidente da Câmara tanto gostava quando perdia. Dono da bola, gritava que as regras eram dele e tentava mexer para vencer a qualquer custo.

Lira fez isso no começo de sua gestão como presidente da Câmara quando, após vencer, decidiu rever a composição da Mesa Diretora porque os adversários haviam perdido minutos na inscrição de nomes da disputa.

Perdeu há duas semanas a votação do projeto que mudaria a composição do Conselho Nacional do MP e prometeu que refará a votação.

E nesta quarta-feira, diante de mais uma derrota iminente na PEC dos Precatórios, Lira publicou uma edição extra do Diário Oficial da Câmara mudando a regra para os deputados marcarem presença nas votações em plenário, para não exigir mais registro biométrico dos deputados para votarem, o que permitiria aos que estão na COP26 e em outras missões oficiais participarem da votação — e assim aumentando a chance de Lira de vitória.

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