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Após 20 prorrogações, Cade avança em inquérito contra distribuidoras

Investigação do Cade aberta em 2019 mira as três maiores distribuidoras de combustível do país: Raízen (Shell), Vibra (ex-BR) e Ipiranga

atualizado

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Marcelo Casal/EBC
Posto de combustível
1 de 1 Posto de combustível - Foto: Marcelo Casal/EBC

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tomou uma medida efetiva em um inquérito administrativo aberto em 2019 para apurar supostas fraudes das três maiores distribuidoras de combustível do país. A decisão foi assinada na última quinta-feira (18/5).

A investigação contra Raízen (Shell), Vibra (ex-BR) e Ipiranga foi aberta em 2019. Naquele ano, as três empresas eram suspeitas de se juntarem em um consórcio durante dois leilões de terminais de combustíveis em portos, feitos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

No mês passado, o Cade prorrogou a apuração pela vigésima vez, como mostrou a coluna. O inquérito, que já chega ao quarto ano, tem prazo máximo de seis meses, que pode ser estendido em casos de “difícil elucidação”.

Agora, o Cade pediu explicações à Antaq em até 20 dias. Uma das perguntas feitas é se a agência permitirá que o consórcio das três gigantes do setor participe dos próximos leilões. O órgão antitruste também questionou se a Antaq teve alguma preocupação do ponto de vista concorrencial quando o consórcio das três maiores distribuidoras venceu os leilões em 2019.

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