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Secretário sobre líderes de facções no DF: “Há necessidade de rodízio”

Em entrevista ao Metrópoles, nesta 6ª feira, secretário de Segurança Pública Sandro Avelar comentou sobre o cenário no DF e dados criminais

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, em entrevista ao Metrópoles
1 de 1 Secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, em entrevista ao Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, defendeu a manutenção do rodízio dos líderes de facções criminosas entre presídios federais. A afirmação se deu durante entrevista do chefe da pasta ao Metrópoles, nesta sexta-feira (22/12).

O protocolo ocorre atualmente, mas, segundo ele, a permanência dos líderes das facções por muito tempo em um mesmo presídio contribui para o aumento da criminalidade na unidade da Federação.

“Há necessidade de fazer um rodízio dessas principais lideranças do crime organizado. Quando se mantém alguém muito tempo em um desses cinco presídios [federais], é natural que surja uma célula que dependerá dessa figura”, comentou. Assista o corte da entrevista:

Sandro Avelar considerou, ainda, que o governador Ibaneis Rocha (MDB) está correto em afirmar que há preocupação com a presença de líderes de facção na Penitenciária Federal de Brasília. No entanto, defendeu que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e as forças policiais estejam atentas para evitar qualquer ação desses grupos criminosos.

“Há uma troca de informações grande entre o sistema de inteligência penitenciário com nossas forças de segurança, o que nos permite antecipar uma eventual situação”, completou.

Assista à entrevista completa:

Queda dos homicídios

Entre janeiro e a última quarta-feira (20/12), o Distrito Federal registrou queda de 8% no número de vítimas de homicídio, em relação ao mesmo período de 2023, com um total de 247 casos.

Sandro Avelar destacou que esse tipo de crime segue em redução há uma década na capital do país. “Isso mostra uma consistência no trabalho que tem sido feito. Desde 2013, ano a ano, os números têm caído um pouco”, enfatizou.

Em 2022, o Distrito Federal teve a menor quantidade de mortes por assassinato em 46 anos. A quantidade ficou em 277 no período. A expectativa do chefe da Segurança Pública é de que a redução se mantenha também ao fim de 2023.

Para o secretário, a meta é aumentar a sensação de segurança entre a população. “Estamos no caminho certo, mas é preciso que continuemos engajados”, completou Avelar.

Como exemplos de ações adotadas pela pasta que contribuíram com o cenário de redução dos assassinatos, Sandro Avelar mencionou o uso de câmeras públicas de videomonitoramento e o mapeamento da criminalidade.

“Se comparado a outras unidades da Federação, [o DF] está em um nível tolerável [quanto à sensação de insegurança]. Mas tentamos trabalhar com eficiência e com o videomonitoramento, para compensar o efetivo dos nossos policiais”, pontuou.

Em relação ao déficit de servidores nas polícias, o secretário argumentou que os processos seletivos ocorrem de maneira demorada. “Às vezes, perdemos um grande número de policiais, que se aposentam, e, para repor, é mais devagar.”

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