Observadora do cenário político do DF, lança luz nos bastidores do poder na capital.

Paulo Caruso trabalhou com ilustrações na ditadura. Lembre trajetória

Paulo Caruso fazia caricatura pessoal, charges e ilustrações. Ele passou por diversos jornais e revistas de expressão do país

atualizado 04/03/2023 9:47

Reprodução/Youtube

O cartunista Paulo Caruso, que morreu neste sábado (4/3), construiu a carreira em jornais e revistas do país desde a década de 1960.

Ele era formado em arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP), mas não seguiu na profissão.

Como cartunista, começou a trabalhar no Diário Popular e colaborar com os jornais Folha de S. Paulo e Movimento, na década de 1960.

Era especialista em caricatura pessoal e fazia charges e ilustrações. Durante a ditadura militar, Paulo Caruso publicava apenas ilustrações, em função da censura. À época, a tira denominada Pô fez sucesso.

Cartum
Pô, cartum de Paulo Caruso publicado durante a ditadura

Em 1970, passou a trabalhar em O Pasquim. Na década seguinte, 1980, ilustrou para Veja, Isto É, Careta e Senhor.

Além de dedicar-se aos cartuns políticos, ele trabalhou com composição musical e produção de espetáculos de música e teatro. É o fundador do Muda Brasil Tancredo Jazz Band, uma banda só de cartunistas.

Paulo Caruso dividiu a profissão de cartunista com o irmão gêmeo, Chico Caruso. Paulo é tio do humorista Fernando Caruso.

 

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