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MPT recebe 212 denúncias de assédio eleitoral no trabalho

Região Sul do Brasil lidera ranking de casos denunciados ao Ministério Público do Trabalho por assédio eleitoral em empresas

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fotografia colorida de santinhos jogados em calçada
1 de 1 Fotografia colorida de santinhos jogados em calçada - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu 212 denúncias de assédio eleitoral contra empregados em todo o país.

Com 42 casos registrados até esta quinta-feira (13/10), o Paraná é a unidade da Federação com maior número de denúncias relacionadas a conduta abusiva no ambiente de trabalho, para fins de obtenção de votos ou coação dos empregados, de modo que tomem determinadas atitudes de natureza política durante as eleições.

Caso seja confirmado o assédio eleitoral, os acusados podem virar alvo de processos criminais e ações no âmbito trabalhista. Se condenados, podem receber pena de até quatro anos de reclusão.

No ranking dos estados com maior número de denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho, Santa Catarina e Rio Grande do Sul aparecem atrás do Paraná, com 31 e 30 casos, respectivamente. Assim, o Sul é a região do país com mais registros.

Enquanto o Sul concentra 103 casos, o Sudeste tem 43; o Nordeste soma 31; o Norte tem 18; e o Centro-Oeste registra 17 denúncias.

O MPT recebeu sete notificações sobre prováveis casos de assédio eleitoral no Distrito Federal — duas a mais do que no último levantamento da instituição, divulgado em 2 de outubro.

Na última sexta-feira (7/10), o MPT publicou nota técnica em que orienta quanto à atuação de procuradoras e procuradores diante dos episódios de assédio eleitoral.

O Ministério Público destaca que os representantes da instituição podem enviar recomendações a empresas, órgãos públicos, empregadores de pessoas físicas e sindicatos patronais, para que não ocorram ameaças nem ofertas de benefícios financeiros aos trabalhadores.

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