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GDF anuncia “Cidade Cirúrgica” para desafogar hospitais no DF

Governador afirmou que a estrutura fará procedimentos de hérnia, vesícula e vasculares, o que corresponde a 30% da demanda

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JP Rodrigues/Metrópoles
Ibaneis anuncia "cidade cirúrgica" para desafogar hospitais no DF
1 de 1 Ibaneis anuncia "cidade cirúrgica" para desafogar hospitais no DF - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, na manhã desta segunda-feira (13/04), que vai criar uma “Cidade Cirúrgica” para realização de procedimentos de hérnia, vesícula e vasculares. A ideia é que os hospitais sejam “desafogados”.

Ibaneis afirmou que 400 equipes completas de Saúde da Família, considerada a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), serão integradas neste mês. “Temos 600 equipes no DF e faltam 200 para serem totalmente integralizadas. Pretendemos fazer ainda ao longo deste ano”, destacou.

“Isso desafoga a rede hospitalar, ao ponto que a gente possa voltar a fazer as cirurgias. Com a Cidade Cirúrgica que vai ser implantada agora, nós elegemos três tipos de cirurgias: hérnia, vesícula e vasculares, que são cirurgias rápidas, para que a gente também possa desafogar [a rede hospitalar]. Isso corresponde a 30% da necessidade de cirurgias no Distrito Federal”, explicou.

No início deste ano, havia fila de 2,5 mil pessoas para cirurgia de hérnia.

O anúncio foi feito durante a assinatura da ordem de serviço para construção de sete unidades de pronto atendimento (UPAs) no DF. A cerimônia foi transmitida pelas rede sociais.

Ibaneis antecipou a criação da Cidade Cirúrgica em entrevista exclusiva ao Metrópoles, em dezembro de 2019. Na ocasião, o governador disse que lançaria o projeto e previa a licitação até fevereiro.

“O que é a Cidade Cirúrgica? Isso já aconteceu na Bahia e no Ceará, quatro ou cinco estados fizeram. O governador, numa época de crise, chega, por exemplo, na frente de um hospital de Santa Maria, onde o terreno é muito grande. A empresa chega e monta um bunker para fazer pequenas cirurgias”, pontuou, à época.

“Às vezes, as pequenas cirurgias levam muito tempo na rede pública até que se façam todos os exames. Então, lá você entra, faz uma bateria de exames, o médico faz o diagnóstico. Por exemplo, uma vesícula, que você consegue estar com a pessoa em casa em 48 horas, mas ela fica, às veze, dentro da rede hospitalar muito tempo”, acrescentou.

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