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Facebook diz que perfil de Eduardo Bolsonaro não podia postar por “questão técnica”

A rede social informou que o perfil do deputado federal foi colocado em modo leitura, mas voltou ao normal. Eduardo Bolsonaro processou site

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Deputado federal Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Deputado federal Eduardo Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Facebook enviou à coluna Grande Angular, na noite desta segunda-feira (14/6), nota na qual diz que o perfil do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi “colocado temporariamente em modo leitura, devido a uma questão técnica, o que significa que ele não pôde postar a partir de seu perfil por alguns dias”.

Como a coluna mostrou mais cedo, o parlamentar acionou a Justiça do Distrito Federal alegando ter sido alvo de restrições após compartilhar vídeo no qual seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), falou que relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrava que 50% das mortes por Covid-19 não ocorreram em razão da doença.

Na peça apresentada ao Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), a defesa de Eduardo Bolsonaro, assinada pela advogada Karina Kufa, inseriu prints que mostram a mensagem da rede social, de quinta-feira (10/6), comunicando sobre a proibição de postar ou comentar por sete dias, e cita “desinformação”. Confira:

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Por meio da assessoria, o Facebook afirmou que o modo leitura já foi removido do perfil do deputado. De fato, Eduardo Bolsonaro voltou a postar na plataforma, na noite desta segunda-feira.

A defesa de Eduardo Bolsonaro pediu uma liminar para que a Justiça determinasse a retirada imediata da restrição aplicada, em um prazo de 12 horas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, além de não impor novas limitações ou “ameaças de suspensão da página de forma injustificada”.

O juiz Caio Brucoli Sembongi, da 17ª Vara Cível de Brasília, negou a solicitação, em decisão expedida às 14h36 desta segunda.

O juiz entendeu que, embora sucinta, a justificativa para a suspensão da conta foi fornecida, “e veio baseada em uma possível violação ao direito à saúde e, por extensão, à vida, pois entendeu que a postagem realizada teria o possível condão de gerar dano físico, por ‘poder induzir as pessoas a acreditar em formas incorretas de cura ou prevenção de doenças ou que podem desencorajar a procura por tratamento médico'”.

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